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Sequestro e agressões contra jornalista colombiana são declarados crimes contra a humanidade e não vão prescrever

Os crimes dos quais foi vítima uma jornalista colombiana foram declarados crimes contra a humanidade pela Procuradoria-Geral da Colômbia, segundo El Tiempo. Jineth Bedoya Lima foi sequestrada, torturada e abusada sexualmente por integrantes do grupo Centauros, ligado ao grupo paramilitar Autodefesas Unidas da Colômbia, em 2000, acrescentou o diário.

O caso foi declarado imprescritível, porque os “as ataques a jornalistas foram recorrentes como método de guerra , com o objetivo de calar quem se atrevia a expor para a opinião pública os desaforos e violações dos paramilitares”, de acordo com o El Espectador.

Bedoya disse que essa é a primeira decisão judicial importante em seu caso, já que os crimes não vão prescrever, informou o La Patria. “Os delitos cometidos contra mim fazem parte de uma perseguição sistemática, não apenas contra mim, mas contra os jornalistas da Colômbia”, destacou ela.

No ano em que foi atacada, a jornalista, atual editora assistente do diário colombiano El Tiempo, , realizava uma investigação sobre a morte de 26 internos da prisão Modelo de Bogotá para o jornal El Espectador, destacou o El Heraldo. Bedoya foi chamada pelo ex-paramilitar Mario Jaimes Mejía, conhecido como ‘El Panadero’, para uma suposta. Na entrada da prisão, porém, foi sequestrada durante 16 horas, golpeada e abusada sexualmente. Depois, foi abandonada perto da cidade de Villavicencio, no estado de Meta , acrescentou o diário.

A jornalista levou o caso à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, (CIDH), para processar o Estado Colombiano pela falta de investigação do caso.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog Jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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