A Suprema Corte da Argentina negou um pedido de apelo, apresentado pelo governo, contra a medida cautelar que suspendeu o artigo 161 da nova lei dos meios de comunicação, reportou La Razón.
Os jornais brasileiros comentam esta semana: o segundo turno nas eleições para presidente pegou a imprensa estrangeira de surpresa. Confiando em previsões de pesquisas de opinião e analistas, alguns meios de comunicação chegaram a eleger a candidata do PT, Dilma Rousseff, nas votações de domingo, 3 de outubro.
Laureano Márquez será um dos jornalistas a receber em novembro o Prêmio Internacional de Liberdade de Imprensa do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), por ter “arriscado sua liberdade e segurança para reportar a verdade como ele a vê em seu país”.
A jornalista Ana Luvy Urbina, correspondente dos canais 8 e 11, e cinco membros da Cruz Vermelha morreram quando a ambulância e o caminhão em que viajavam foram arrastados por uma enchente do rio Tecolostote, no Estado de Boaco, informou El Nuevo Diario.
A Associação Mundial de Jornais e Editores de Noticias (WAN-IFRA, na sigla em inglês) solicitou à presidente Cristina Kirchner mais respeito às normas internacionais de liberdade de expressão e o fim “dos ataques de seu governo contra os meios de comunicação independentes”.
O Reportero W, um site peruano “armado eternamente com informação enviada pelos cidadãos”, estreou na cobertura das eleições com os comícios regionais e municipais em 3 de outubro, no Peru.
Dois jornalistas brasileiros foram detidos no domingo, 3 de outubro, acusados de desacatar mesários durante as votações nos Estados do Rio de Janeiro e Rondônia, informou a imprensa local.
O projeto de Lei contra o Racismo e Toda Forma de Discriminação, defendido pelo presidente Evo Morales, foi alvo de passeatas de jornalistas em 11 cidades da Bolívia na sexta-feira, 1o de outubro, noticiam os jornais Los Tiempos e La Prensa. Em Potosí, jornalistas e veículos de comunicação fizeram uma greve de 24 horas, deixando a cidade sem informações, diz o matutino La Patria.
Criminosos armados com fuzis dispararam contra as instalações do jornal El Debate, na cidade de Mazatlán, na madrugada de domingo, 3 de outubro, reportou La Jornada. Apesar de não haver feridos, a fachada do edifício recebeu pelo menos 17 disparos, acrescenta o jornal Milenio.
Segundo organizações internacionais, o México é um dos países mais perigosos do mundo para o exercício do jornalismo. Somente este ano, mais de dez jornalistas foram assassinatos e foram registrados diversos casos de sequestro de comunicadores, além de numerosos ataques com armas, granadas e bombas a meios de comunicação. Esses casos foram compilados em um mapa sobre as ameaças ao jornalismo mexicano preparado pelo Centro Knight.
No confuso episódio que começou como um protesto de policiais e militares e terminou no que o presidente Rafael Correa qualificou como uma tentativa de golpe de estado, os meios de comunicação equatorianos cobriram a confusa informação que receberam através das fontes oficiais do governo, reportou El Mundo.
O Globo destaca que cerca de 250 correspondentes internacionais vieram ao Brasil para acompanhar as eleições de 3 de outubro. O fato de uma mulher ter, pela primeira vez, as maiores chances de ser eleita presidente e o peso econômico do país no mundo são algumas razões do interesse crescente dos estrangeiros.