Nos últimos 10 anos, a forma de fazer jornalismo mudou. Os jornalistas também passaram por uma transformação que envolve o surgimento dos meios nativos digitais, o aprofundamento da cultura da transparência, o trabalho colaborativo, a maior participação das mulheres, mudanças na metodologia e na forma de consumo de conteúdo e transformação dos modelos de negócio.
Na falta de políticas públicas específicas para financiar atividades jornalísticas, veículos de pequeno porte do Brasil fazem uso de editais de incentivo à cultura para obter recursos. O país tem uma longa tradição de financiamento público a atividades culturais e jornalistas e especialistas defendem a mesma abordagem com o jornalismo para enfrentar os desertos de notícias e desinformação.
Como em anos anteriores, a LatAm Journalism Review (LJR) preparou uma lista de bolsas que são tradicionalmente abertas a jornalistas de fora dos Estados Unidos, além de informações sobre inscrições.
Embora o potencial da IA seja amplo, e a região esteja ávida por conhecimento sobre o assunto, sua implementação é escassa, diz relatório do Centro Latinoamericano de Investigación Periodística (CLIP), International Media Support (IMS) e The Fix
Grande parte dos mais de cem jornalistas latino-americanos que participaram dos 'Pandora Papers', a maior investigação jornalística da história, pertencem a redações de pequeno e médio porte, cuja relevância tem sido potencializada pelo impacto de suas investigações e por trabalharem com grandes meios do mundo.
O Washington Post anunciou recentemente a adição de dois colunistas regulares à sua seção de opinião em espanhol, Post Opinion. Ambos se juntam a outras vozes latino-americanas proeminentes em uma plataforma popular para destacar questões importantes na região, conforme a editoria cresce em audiência e conteúdo. “Que o Post continue focado em incorporar as vozes […]
A Corte Interamericana de Direitos Humanos considerou o Estado colombiano responsável pela violação de vários direitos da jornalista Jineth Bedoya Lima pelo sequestro, tortura e violência sexual de que ela foi vítima em 25 de maio de 2000
LLILAS Benson Coleções e Estudos Latino-Americanos e o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas da Universidade do Texas em Austin vão realizar um webinar sobre polarização, desinformação e o papel da imprensa na proteção da democracia e da liberdade de expressão na região.
Anúncio da volta da revista Cambio, antes referência do jornalismo investigativo na Colômbia, gera um debate em torno da liberdade de imprensa e da situação da mídia no país.
A jornalista falou com a LJR sobre seus ideais ao ingressar no jornalismo, como os alcançou nestes 31 anos de vida profissional e sobre sua luta incansável pela liberdade de expressão e de imprensa em um dos países mais perigosos para o exercício do jornalismo.
Contracorriente é um veículo digital novo, fundado em 2017, mas já capaz de exercer impacto em Honduras. E isso foi reconhecido no Prêmio Maria Moors Cabot de 2021 com uma menção especial do júri. À LJR, as duas fundadoras falam sobre investigação jornalística, dos bastidores da criação e manutenção de Contracorriente e sobre como lidam com o machismo no jornalismo.
“Na verdade, acho que ser jornalista pode ser uma vantagem. As pessoas às vezes veem as mulheres como acolhedoras ou menos ameaçadoras e se abrem mais”, disse Mary Beth Sheridan, correspondente do The Washington Post para o México e América Central e uma das ganhadoras dos 2021 Cabot Prizes.