O empresário Ronan Maria Pinto, dono do jornal paulista Diário do Grande ABC, foi preso na sexta-feira, dia 1 de abril, durante a Operação Lava Jato, que investiga casos de corrupção no governo e em empresas brasileiras. A 27a fase da operação apura o destino de R$ 12 milhões de um empréstimo feito por outro empresário - metade deste valor teve Maria Pinto como destinatário final e a suspeita é de que teria comprado o silêncio do empresário a respeito de irregularidades cometidas pelo Partido dos Trabalhadores (PT), de acordo com o jornal Folha de São Paulo.
Desde março de 2014, quando foi deflagrada, a Operação Lava Jato e seus desdobramentos têm dominado a pauta política no Brasil. Considerada pela Polícia Federal como a maior investigação de corrupção já realizada no país, sua cobertura é um desafio até para jornalistas experientes, como o editor-chefe da revista Época, Diego Escosteguy.
O jornalista independente e ativista Lazaro Yuri Valle Roca foi mantido incomunicável durante cinco dias após ser detido horas antes da chegada do presidente dos EUA, Barack Obama, a Cuba no domingo, 20 de março. O cubano se dirigia para a igreja de Santa Rita, como de costume, para cobrir a marcha de todos os domingos da organização Damas de Branco em Havana, de acordo com o portal de notícias Martí News.
Desde que começou sua nova função, Paul Haven, o novo diretor de notícias para América Latina e Caribe da Associated Press (AP), supervisionou a cobertura do alívio de restrições a viagens dos EUA para Cuba, uma entrevista com o presidente argentino, Mauricio Macri, e histórias sobre a crise política brasileira que atinge os líderes do país.
Para o aniversário de 129 anos do El Espectador e antecipando a assinatura do acordo de paz, há muito aguardado, entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), o jornal colombiano está perguntando a seus leitores quem irão perdoar.
Uma repórter em tempo integral. Assim se define Elvira Lobato, uma das mais premiadas e reconhecidas jornalistas do país, com 39 anos dedicados ao jornalismo impresso. Mesmo depois de decidir se aposentar na Folha em 2011, onde foi repórter especial e trabalhou por 27 anos, o que ela chama de "sina" da investigação não a deixou. Em fevereiro deste ano, ela publicou uma série de reportagens sobre concessões de tevê na Amazônia Legal em parceria com a Agência Pública.
O número de projetos jornalísticos de checagem de informação pelo mundo quase dobrou entre 2015 e 2016, segundo uma contagem anual do Duke Reporters’ Lab. De acordo com o estudo, há hoje 96 projetos ativos de checagem em 37 países. Em 2015, eram 64 iniciativas ativas - e 44 no ano anterior.
A Agência Pública, uma das principais referências do cenário de mídia independente no Brasil, está com duas novidades no mês de seu quinto aniversário: um centro cultural para apoiar o jornalismo independente e um mapa interativo inédito sobre as novas iniciativas jornalísticas do país.
A história do jornalismo on-line, ou jornalismo digital, na América Latina tem cerca de 20 anos. No entanto, pouca literatura investigativa sobre este tema poderia ser encontrada na época.
Convencida de que a apuração jornalística cada vez mais ultrapassa a realidade local, a organização sem fins lucrativos Connectas, com sede em Bogotá (Colômbia), lançou um novo projeto que busca fomentar a produção e distribuição de trabalhos em jornalismo investigativo transnacional.
Era começo dos anos 2000 quando Reginaldo José Gonçalves recebeu a visita de um policial durante a transmissão de seu programa de rap na Rádio Heliópolis, emissora comunitária da periferia de São Paulo.
A partir de maio, moradores de 16 cidades do Brasil poderão conhecer mais sobre a história do jornalismo, relembrar repórteres brasileiros que se destacaram e até acompanhar uma transmissão ao vivo de um programa de rádio. Tudo isso estará no News Truck, uma carreta-museu que pretende aproximar a experiência jornalística do público e celebrar a história do fazer-notícia.