Jornalistas e editores latino-americanos reuniram-se em Buenos Aires, na Argentina, para compartilhar experiências e métodos bem-sucedidos envolvendo um trabalho de jornalismo investigativo que vem ganhando espaço na região: a checagem de informação.
Atualização (16 de junho de 2016): O jornalista Marcelo Auler foi autorizado a republicar oito das dez matérias censuradas em seu blog. A juíza Vanessa Bassani extinguiu a ação de indenização proposta pelo delegado Maurício Moscardi Grillo após constatar um erro no pedido inicial: o endereço residencial do delegado está localizado em um bairro atendido por outro Juizado, o que caracteriza incompetência territorial.
Em virtude das diversas políticas do atual governo da Venezuela restringindo a livre circulação de informação nos meios de comunicação tradicionais, as redes sociais tornaram-se uma alternativa para o consumo de notícias entre os cidadãos venezuelanos. É o que mostra um estudo realizado para a organização de defesa dos direitos humanos Espacio Público.
Com o intuito de garantir um processo mais transparente, o portal peruano de jornalismo de dados Convoca decidiu realizar um projeto para informar em tempo real, a partir de seu próprio site, os resultados do segundo turno das eleições para presidente realizado em 5 de junho. A organização também criou uma campanha nas redes sociais onde as pessoas poderiam denunciar as irregularidades deste processo.
Um projeto de lei em tramitação na Argentina ameaça a liberdade de imprensa no país, alertam entidades jornalísticas e profisionais que atuam na região. Repórteres que divulgarem nomes e dados de supostos envolvidos em crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas poderão ser presos, caso a lei seja aprovada.
Após a repercussão da notícia de que o WhatsApp havia bloqueado a comunicação entre o jornal Extra, do Rio de Janeiro, e 70 mil leitores, o serviço de mensagem foi restabelecido na noite desta quinta-feira, 9, segundo informação publicada pelo diário em seu website.
Desde o dia 2 de junho, as radiodifusoras do México já podem transmitir informação em qualquer uma das línguas originárias (indígenas) do país, reconhecidas como línguas nacionais, sem nenhuma lei que as impeça.
A tarefa à frente de Ana María Ruelas, a nova diretora do Artigo 19 no México e América Central, não será simples. No local que é amplamente considerado um dos lugares mais perigosos para ser jornalista, ela lidera uma equipa que luta diariamente por liberdades básicas para comunicadores: acesso à informação, proteção contra danos corporais e garantias para se exercer livremente seu trabalho.
Profissionais da Empresa Brasil de Comunicação, gestora de canais públicos de TV e rádio do governo federal, participaram de um ato na última sexta-feira (20 de maio) para denunciar supostas medidas de censura ocorridas após a troca do diretor-presidente da empresa, definida pelo presidente interino Michel Temer. As informações são do site Rede Brasil Atual.
A medida que os ataques cibernéticos contra jornalistas e organizações de notícias ficam mais comuns, também surgem mais cursos sobre segurança cibernética e guias para a proteção digital. Contudo, de acordo com uma pesquisa que analisou o tema, a maioria dos jornalistas não estão tomando as medidas necessárias para se protegerem.