A liderança de mulheres em meios nativos digitais tem sido destacada por diversos estudos sobre o setor na América Latina. Gestoras de organizações jornalísticas no Brasil têm superado modelos de liderança criados por homens para encontrar seus próprios estilos de gestão de equipes. Elas também enfatizam a importância de criar e manter espaços de trocas com outras mulheres líderes no jornalismo.
No livro-reportagem “O púlpito”, a jornalista da Folha de S.Paulo Anna Virginia Balloussier discute temas como empreendedorismo, política, dízimo, aborto e sexo entre evangélicos, buscando, segundo diz na introdução, evitar “cair na cilada de reduzir indivíduos a estereótipos”. Em uma entrevista, ela descreve como busca compreender um fenômeno altamente heterogêneo e responde a críticas ao seu trabalho.
Na América Latina, as mulheres que trabalham na imprensa enfrentam violência de gênero em seus locais de trabalho e na esfera pública por causa do trabalho que realizam, de acordo com um relatório publicado recentemente pela Federação Internacional de Jornalistas. Elas também sofrem altos níveis de insegurança no emprego.
Durante sua palestra de abertura do 25º ISOJ, Wendi C. Thomas contou como conseguiu criar um espaço jornalístico que representava pessoas tradicionalmente marginalizadas. Apesar das dúvidas e da descrença de outras pessoas, seu meio de comunicação sem fins lucrativos MLK50 tem sido bem-sucedido e hoje conta com uma equipe de 10 pessoas e um orçamento de US$ 2,4 milhões.
Jornalistas do meio jornalístico sem fins lucrativos The 19th* deram o tom do 25º Simpósio Internacional de Jornalismo Online (ISOJ) durante o evento pré-ISOJ deste ano em 11 de abril, uma exibição do novo documentário "Breaking the News" sobre o lançamento e o sucesso subsequente da redação. Após a exibição, Sonal Shah, CEO do The Texas Tribune, […]
A Rede Tejiendo Historias, um projeto do meio de comunicação digital Agenda Propia, está trabalhando em um protocolo de segurança para jornalistas e comunicadores que fazem reportagens em territórios indígenas na América Latina. Ele se baseia em dois manifestos que a rede elaborou para chamar a atenção para os riscos que enfrentam ao fazer reportagens.
O assassinato de uma pessoa não binária de destaque no México mostrou que a maioria dos meios de comunicação do país não tem os protocolos ou as ferramentas para refletir em suas reportagens a realidade dessa população. De acordo com especialistas, além de fazer bom uso do idioma, o jornalismo deve refletir a realidade com precisão, pluralidade e respeito aos direitos humanos.
A Rede para a Diversidade no Jornalismo Latino-Americano realizou sua terceira conferência, na qual palestrantes de oito países enfatizaram a adoção de uma abordagem interseccional nas questões de diversidade. Eles também destacaram a necessidade de dar voz a múltiplas perspectivas na informação.
A Rede para a Diversidade no Jornalismo Latino-Americano (REDIPE) está organizando a terceira Conferência Latino-Americana sobre Diversidade no Jornalismo, uma conferência online gratuita, nos dias 20 e 21 de outubro de 2023. O evento se concentrará em cinco temas principais voltados para a promoção de diversidade, equidade e inclusão na profissão e na cobertura.
Quatro anos depois da nomeação de Mariana Iglesias no jornal argentino Clarín, editoras de gênero promovem mudanças na cobertura jornalística, trabalham para consolidar suas posições e enfrentam violência online sem precedentes. A LatAm Journalism Review conversou com editoras de gênero de quatro países para entender o estado atual dessas profissionais na região.