O proeminente jornalista colombiano Hollman Morris poderá finalmente viajar aos Estados Unidos e frequentar a Universidade de Harvard como bolsista do programa Nieman. O Departamento de Estado decidiu agora conceder-lhe um visto de estudante, que havia sido negado anteriormente, informou a Fundação Nieman.
Quatro organizações de jornalismo na Bolívia divulgaram um comunicado denunciando que a nova Lei de Regime Eleitoral, promulgada há três semanas, viola a liberdade de expressão (veja a íntegra da lei, em formato PDF).
Yoani Sánchez, a mais famosa blogueira de Cuba, ainda não conseguiu permissão das autoridades cubanas para viajar ao Brasil, onde assistiria esta sexta-feira à estreia de um documentário que denuncia a censura na ilha, informou a agência EFE.
O presidente venezuelano disse que seu governo vai ficar com 45,8% das ações da emissora privada Globovisión, crítica de sua gestão, e que deverá nomear nos próximos dias um representante para a diretoria do canal, informaram El Universal e a BBC Mundo.
O jornal La Nación e a empresa petrolífera YPF se engajaram em uma briga pública por conta de suas políticas de anúncios e a linha editorial da publicação, relata o diário Los Andes.
Alejandro Aguirre, presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), afirmou que os governos latino-americanos eleitos democraticamente estão tendendo ao autoritarismo e restringindo cada vez mais a liberdade de imprensa, informou o programa Voice of America.
Depois de passarem dois dias detidos pelas autoridades venezuelanas, dois jornalistas do canal colombiano RCN e outros dois de uma emissora regional foram deportados sob a acusação de terem entrado ilegalmente no país, informou El Tiempo.
O Sindicato dos Jornalistas do Paraguai publicou uma nota criticando o projeto de lei que torna mais rígidas as regras de funcionamento das rádios comunitárias no país. A proposta, em discussão na Câmara dos Deputados, diz que as rádios comunitárias podem ter uma potência de 50 a 300 Watts e proíbe o recebimento de dinheiro do Estado e do setor privado como forma de publicidade.
Depois de passar 19 dias na prisão, condenado por difamação por uma matéria que escreveu há mais de uma década, o jornalista panamenho Carlos Nuñez, de 71 anos, foi libertado na quarta-feira, 14 de julho, informaram o jornal La Estrella e a agência EFE.
Omar Rodríguez Saludes, Normando Hernández González e Mijail Hernández Bárzaga haviam sido presos numa ofensiva contra dissidentes em março de 2003 e se juntam a outros seis jornalistas libertados pelo governo cubano, informou o Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ).
As principais entidades representativas dos meios de comunicação no Brasil encaminharam um documento ao ministro Samuel Pinheiro Guimarães, da Secretaria de Assuntos Estratégicos, defendendo que “a liberdade de pensar e externar opiniões e informações, sem controle de quem quer que seja, é da própria essência da democracia”, informa a Folha de S. Paulo (link para assinantes, reproduzido em parte aqui).
Numa demonstração de solidariedade internacional, organizações de jornalismo e de direitos humanos de todo o hemisfério se uniram para pedir ao governo dos Estados Unidos que reverta a decisão proibindo o renomado jornalista colombiano Hollman Morris de entrar no país como bolsista da Fundação Nieman, na Universidade de Harvard.