A Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) da Colômbia repudiou as ameaças contra jornalistas Jineth Bedoya Lima e Salud Hernández Mora, além de líderes políticos e sociais, supostamente feitas por um bloco do grupo armado ilegal Águilas Negras por meio de um panfleto. A organização também exigiu que as autoridades garantam proteção para que os jornalistas possam continuar com seu trabalho.
O jornalista venezuelano Jesús Medina anunciou no dia 23 de novembro que saiu do país devido a ameaças contra ele e sua família em função de seu trabalho. Medina passou dois dias desaparecido no começo de novembro, no que ele qualifica como um sequestro em razão de sua reportagem sobre como a prisão de Tocorón, no norte da Venezuela, é supostamente controlada pelos presos que cumprem pena no local.
Quinze jornalistas e organizações de liberdade de expressão americanos lançaram uma carta conjunta pedindo ao departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE, na sigla em inglês) que "suspendam os esforços" para deportar Emilio Gutiérrez, um ex-repórter mexicano que fugiu para o país há nove anos por ameças contra sua vida. Em 16 de novembro, a ICE disse a Gutiérrez-Soto que ele e […]
Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil manteve a censura sobre o blog do carioca Marcelo Auler. O ministro Alexandre de Moraes negou o seguimento de uma reclamação protocolada pelo jornalista, que pedia uma liminar para suspender uma sentença que impede a publicação de duas reportagens.
O cidadão peruano e norte-americano Miguel Arévalo Ramírez entrou com vários processos contra jornalistas e meios de comunicação do Peru por difamação agravada, informou Ojo Público no dia 7 de novembro. Ramírez os acusa por terem noticiado as investigações contra ele da Direção Antidrogas da Polícia peruana (Dirandro), da Procuradoria Antidrogas do Peru e do DEA (sigla em inglês para Órgão para o Controle de Drogas) dos Estados Unidos e pede US$ 210 milhões de dólares em reparação.
Atualização (7 de novembro): O jornalista Jesús Medina foi encontrado vivo na segunda-feira, 6 de novembro, à noite, no quilômetro 1 da rodovia Caracas - La Guaira. O jornalista estava seminu e com graves golpes em seu rosto e em seu corpo, informou El Nacional.
Por assediar, perseguir, censurar e estabelecer marcos legais contra jornalistas e meios de comunicação venezuelanos, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou as práticas do governo Nicolás Maduro contra a liberdade de imprensa e de expressão.
O projeto “Forbidden Stories”, lançado pelas organizações Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Freedom Voices Network (Rede de Vozes pela Liberdade) em 31 de outubro, pretende proteger as “histórias proibidas” de jornalistas que estão em risco ou sob ameaça por fazer seu trabalho: reportar.
Os jornalistas foram alvo de sentimentos e ações anti-imprensa de funcionários públicos, forças de segurança e cidadãos antes e durante as eleições regionais para 23 governadores na Venezuela, realizada no dia 15 de outubro .
Após se reunir com associações de veículos de imprensa e de jornalistas da Bolívia, as lideranças do Poder Legislativo do país decidiram excluir os profissionais da imprensa do controverso artigo 200 do novo Código Penal, que sanciona a má prática profissional.
Três jornalistas que realizavam uma reportagem na infame prisão de Tocorón, no norte da Venezuela, foram libertados no dia 8 de outubro após terem sido detidos pela Guarda Nacional Bolivariana (GNB) por dois dias.
Associações de veículos de imprensa e de jornalistas na Bolívia estão em alerta devido à proposta de reforma do Código do Sistema Penal que está em debate no Congresso do país. As entidades alegam que o artigo 200 do novo Código, que prevê sanções à má prática profissional, representa uma ameaça à liberdade de imprensa por dar brecha à criminalização de jornalistas no país.