Honduras desafiou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e decidiu manter a ordem de suspender a permissão de trabalho do jornalista Julio Ernesto Alvarado por 16 meses.
Depois de ter sido condenado a sete meses de prisão por uma crônica ficcional, o jornalista Cristian Góes foi condenado também a pagar R$ 30 mil de indenização por danos morais ao desembargador Edson Ulisses, vice-presidente do Tribunal de Justiça de Sergipe.
Uma votação que está por vir e pode alterar as leis que regem os meios de comunicação no Equador tem alimentado temores no país de que o fim da imprensa livre esteja próximo.
Em uma audiência perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (IACHR), um grupo de jornalistas venezuelanos, membros de sindicatos e organizações sociais locais denunciaram firmemente a censura contra a imprensa em curso na Venezuela.
A polícia invadiu e confiscou material jornalístico da emissora de radio e site de notícias La Brújula 24, da cidade de Bahía Blanca na província de Buenos Aires, Argentina. A polícia local chegou à redação com uma ordem judicial assinada pelo juiz federal Santiago Ulipano Martínez.
A 70ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), uma organização que agrupa donos e diretores de mídia de todo o continente Americano, condenou a “censura direta e indireta e os ataques físicos a jornalistas” ocorridos no último semestre.
A jornalista e ativista Lydia Cacho Ribeiro, que em 2005 foi detida no Estado mexicano de Quintana Roo, enviada a Puebla e torturada após ter publicado o livro "Os Demônios do Edén", uma investigação que vinculava políticos locais e membros da polícia a uma rede de pornografia e prostituição infantil, apresentou uma denúncia no Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra, Suíça. A ação foi respaldada pela organização Artigo 19, que acompahou Cacho.
Uma corte de apelação em Honduras determinou a suspensão por 16 meses do exercício do jornalismo ao apresentador de TV Julio Ernesto Alvarado. Trata-se da mais recente de uma série de decisões jurídicas desde que Alvarado foi acusado de difamação, depois que, em 2006, seu telejornal "Mi Nación" apresentou uma série de matérias onde acusava uma decada universitária de corrupção.
Quando se trata de política, os 100 jornalistas colombianos com mais relevância e seguidores no Twitter compartilham abertamente suas opiniões e estão cada vez mais dispostos a incluir links que conduzem a sites além dos próprios veículos onde trabalham. A revelação foi feita por um estudo apresentado pela Universidade do Texas em Austin durante a mais recente conferência anual da Association for Education in Journalism and Mass Media (AEJMC) realizada em Montreal.
O aumento na pressão sobre os veículos de comunicação na Venezuela nos últimos anos vem forçando jornalistas críticos ao governo a buscar refúgio na rede. A transição estimulou a criação de pequenas publicações online e mudou a forma como os venezuelanos, especificamente os oposicionistas, compartilham e recebem informação.
Los Urabeños e Los Rastrojos, grupos paramilitares na Colômbia, publicaram listas de alvos ameaçando um total de dez jornalistas caso eles não abandonem seus postos e deixem as cidades onde trabalham.
O jornalista e advogado uruguaio Edison Lanza foi oficializado a frente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) nesta segunda, 6 de outubro. Lanza assume o cargo por três anos no lugar da colombiana Catalina Botero, que foi Relatora Especial para a Liberdade de Expressão do organismo da Organização dos Estados Americanos (OEA) durante dois mandatos.