Uma nota com ameaças a jornalistas dentro de um envelope lacrado foi deixada na sede de uma emissora de rádio na cidade de Young, no Uruguai, informou o jornal El Pais na noite da terça-feira, 7 de agosto.
Jornalistas de veículos privados foram impedidos de cobrir um ato do presidente venezuelano Hugo Chávez na segunda-feira, 6 de agosto, informou o El Universal.
Funcionários da Guarda Nacional venezuelana apreenderam a câmera fotográfica e apagaram o material de trabalho de um fotógrafo que cobria atos de violência em um parque da cidade de Barinas, sudoeste da Venezuela, informou o Colegio Nacional de Periodistas na sexta-feira, 3 de agosto.
Para impedir a circulação do diário panamenho La Prensa, um grupo de trabalhadores bloqueou as instalações do veículo de comunicação na madrugada de sexta-feira, 3 de agosto, informou a mesma publicação.
A mexicana Lydia Cacho foi obrigada a sair temporariamente do México após novas ameaças de morte contra a jornalista investigativa, informou o jornal El Universal na sexta-feira, 3 de agosto.
Em editorial publicado na última quinta-feira, 2 de agosto, o jornal El Observador acusou o governo uruguaio de emitir um decreto para censurar previamente a publicação de imagens violentas em noticiários.
Na última quinta-feira, 2 de agosto, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela informou que investigará duas emissoras de televisão e dois jornais do país por supostas violações das regras aplicáveis às eleições presidenciais de outubro deste ano, informou o jornal El Nacional.
Na terça-feira, 31 de julho, a revista equatoriana Vanguardia sofreu outro embargo quando funcionários do Ministério do Trabalho apreenderam computadores, móveis e outros equipamentos da publicação, que é opositora ao governo do presidente Rafael Correa, sem deixar os jornalistas guardarem materiais de suas investigações, reportaram o noticiário Voz de América e o jornal El Comercio.
Um jornalista argentino foi censurado pelo canal C5N quando a presidenta da Argentina Cristina Kirchner proibiu a emissora de levar ao ar o programa de notícias do qual o jornalista participou, informou o site Perfil.
No Brasil, atualmente, existem mais de 4.000 rádios comunitárias em atividade. Se forem contabilizadas também as emissoras sem autorização para funcionar, esse número aumenta drasticamente. O processo de outorga para execução de serviço de radiodifusão, no entanto, é lento: em alguns casos, a espera foi de quase 10 anos. Por isso, não são raros os casos como o de José Eduardo Rocha Santos, proprietário de uma rádio comunitária no estado de Sergipe, que foi condenado a dois anos e meio de prisão por manter sua rádio no ar ilegalmente.
No sábado, 28 de julho, o presidente equatoriano Rafael Correa anunciou que a publicidade será suspendida em vários veículos de comunicação privados que o criticaram por prejudicar a liberdade de expressão no Equador.
O governador do estado mexicano de Sinaloa, Noroeste do país, pediu aos veículos de comunicação que mudem a imagem da região ao divulgarem notícias relacionadas ao narcotráfico e ao crime organizado, informou a Radio Fórmula.