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Casal de jornalistas mexicanos se exila após repetidas ameaças do crime organizado

"A convocação de 13 de maio não foi a primeira nem a última. Mas foi ela que rompeu tudo. A que obrigou o jornalista Juan de Dios García Davish e sua esposa, também jornalista, María de Jesús Peters, a fazer as malas, procurar amigos fora do México e se preparar para fugir. 'Vamos matar sua família', ouviu García com raiva do outro lado do telefone. [...] María de Jesús Peters, que ganhou o prêmio Ortega y Gasset de Melhor Fotografia em 2020 [...] diz que, até falarem com os colegas da mídia norte-americana, não tinham conseguido entender a extensão do problema em que se encontravam.

[...]

Tanto García quanto Peters denunciaram o telefonema ameaçador ao Ministério Público, como haviam feito em anos anteriores. Em nenhum dos casos nada foi resolvido. Foi prometido a eles proteção, com vigilância permanente em sua casa por carros patrulha e até mesmo pela Guarda Nacional, mas nenhuma autoridade apareceu em sua casa. Então eles decidiram partir. Seu objetivo é fugir do México, pois acreditam que o governo é incapaz de protegê-los, assim como dezenas de outros jornalistas ameaçados e deslocados, como denunciaram organizações civis como o Artigo 19".

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