A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) considerou o bloqueio à circulação de jornais na Argentina uma “transgressão da liberdade de imprensa”. “As restrições à circulação dos veículos e à divulgação de suas mensagens violam o direito às liberdades de expressão e de imprensa”, destacou a SIP.
Em apenas umas semana, diversos jornalistas foram agredidos e ameaçados por pessoas ligadas a governos na Argentina. Além de ser golpeado, um dos profissionais foi ameaçado de morte, com um arma de fogo, pelo prefeito de Sancti Spiritu, na província de Santa Fe, no dia 14 de agosto, denunciou o Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA).
Um jornalista colombiano foi agredido e ameaçado por desconhecidos no Equador depois de publicar uma detalhada reportagem sobre a falta de liberdade de expressão no Equador e a recente decisão do presidente equatoriano Rafael Correa de conceder asilo ao fundador do Wikileaks, Julian Assange, informaram os jornais Hoy e La Hora.
Uma pesquisa realizada pelo International News Safety Institute (INSI) colocou o Brasil entre os cinco piores países para jornalistas no primeiro semestre deste ano, ao lado de Nigéria, Somália, Indonésia e México, informou a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) nesta quinta-feira, 9 de agosto. Até junho, pelo menos 70 jornalistas e outros profissionais de mídia morreram no mundo todo em virtude de seu trabalho, 14 a mais do que nos primeiros seis meses de 2011.
Um jornalista de Honduras anunciou que pedirá asilo aos Estados Unidos para os cinco membros de sua família, após sofrer ataques armados e receber ameaças, informou a agência AFP.
Uma nota com ameaças a jornalistas dentro de um envelope lacrado foi deixada na sede de uma emissora de rádio na cidade de Young, no Uruguai, informou o jornal El Pais na noite da terça-feira, 7 de agosto.
A mexicana Lydia Cacho foi obrigada a sair temporariamente do México após novas ameaças de morte contra a jornalista investigativa, informou o jornal El Universal na sexta-feira, 3 de agosto.
O jornalista argentino Gabriel Bauducco, diretor editorial da revista Playboy no México, denunciou ter recebido ameaças de morte por e-mail, segundo um vídeo disponível no site da própria publicação.
Um vídeo para provar que a jornalista Elida Parra Alfonso e a engenheira Gina Paola Uribe, sequestradas há mais de uma semana pelo Exército de Libertação Nacional (ELN) da Colômbia, estão vivas foi divulgado no dia 1 de agosto pela rede nacional Canal Caracol, informou a Repórteres Sem Fronteiras.
A jornalista mexicana Lydia Cacho afirma ter recebido mais uma ameaça de morte por conta de seu trabalho, segundo o Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ).
Uma repórter mexicana denunciou ter recebido ameaças de um ex-candidato a deputado federal do Partido Nueva Alianza (Panal), informou site Sin Embargo.
O Exército de Libertação Nacional (ELN) da Colômbia confirmou ser o responsável pelo sequestro da jornalista Elida Parra Alfonso, que está desaparecida desde o dia 24 de julho, junto com uma engenheira, no estado de Arauca.