A jornalista Miroslava Breach Velducea, de 54 anos, foi assassinada na manhã de 23 de março com ao menos quatro tiros na cabeça. A jornalista saia de casa em seu carro, na capital do estado de Chihuahua, no México, quando um grupo de desconhecidos se aproximou e começou a disparar, segundo o jornal Norte, da Ciudad Juárez.
Outro jornalista foi assassinado em Veracruz, no México.
Após um julgamento que durou uma semana, um júri de Oaxaca condenou o ex-comandante de polícia Jorge Armando Santiago Martínez pelo assassinato do jornalista Marcos Hernández Bautista, ocorrido em 2016, de acordo com um comunicado da Procuradoria Geral de Oaxaca do dia 4 de março. Ele foi sentenciado a 30 anos de prisão e será obrigado a pagar 178 mil pesos mexicanos (cerca de R$ 28 mil) por danos. O motivo não foi mencionado.
O jornalista e produtor audiovisual peruano José Yactayo, desaparecido desde o dia 25 de fevereiro, foi assassinado e esquartejado, segundo informou a Polícia Nacional do Peru, após confirmar no dia 2 de março a identidade dos restos humanos encontrados em uma zona rural nos arredores de Lima.
Um repórter de polícia mexicano, que afirmou ter recebido ameaças de morte do crime organizado, foi morto no estado de Guerrero em 2 de março.
Um locutor de rádio e o diretor de uma emissora da República Dominicana foram assassinados na manhã de 14 de fevereiro na cidade San Pedro de Macorís. Segundo a agência de notícias EFE, um homem armado entrou no lugar e começou a disparar diversas vezes. Já meios de comunicação locais disseram que foram dois homens.
Um deputado da Guatemala foi apontado pelas autoridades do país como o suposto mentor do assassinato do jornalista Danilo Efraín Zapón López, que ocorreu em 10 de março de 2015, publicou a Comissão Internacional contra a Impunidade na Guatemala (CICIG).
Quase 15 anos depois de o jornalista colombiano Orlando Sierra ter sido fatalmente ferido, um dos homens envolvidos no crime foi deportado para a Colômbia.
Igor Abisaí Padilla Chávez, conhecido jornalista hondurenho, foi assassinado em San Pedro Sula neste dia 17 de janeiro.
Embora o número de assassinatos de jornalistas no mundo tenha diminuído de níveis recorde, dois países latino-americanos estão entre os mais mortíferos para os comunicadores em 2016, de acordo com o relatório do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).