A história de Emilio Gutiérrez Soto, jornalista mexicano que chegou aos Estados Unidos há mais de 10 anos para solicitar asilo, mas que pode ser deportado, foi para Alejandra Ibarra o ponto de partida de seu projeto Defensores de la Democracia (Defensores da Democracia), um arquivo digital que busca preservar o trabalho de jornalistas assassinados no México.
José Arita, jornalista do Canal 12 em Puerto Cortes, Honduras, foi morto logo após deixar a estação onde trabalha.
Entre 2014 e 2018, a Unesco registrou 495 assassinatos de jornalistas ao redor do mundo, e a América Latina e o Caribe foram a segunda região mais letal para os profissionais: aqui ocorreram 127 dessas mortes, um quarto do total.
México e Brasil são as únicas duas nações latino-americanas entre os 13 países do mundo em que os assassinatos de jornalistas com mais frequência ficam impunes, de acordo com o Índice de Impunidade Global de 2019 publicado pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ). “A impunidade que testemunhamos nesses [13] países ano após ano […]
Em seu livro, além de analisar esse processo narrativo, ela investiga os trabalhos das jornalistas Marcela Turati, Daniela Rea e Sandra Rodríguez Nieto do México, Patricia Nieto da Colômbia e María Eugenia Ludueña da Argentina. Polit também fez várias entrevistas etnográficas com jornalistas durante suas investigações.
Javier Córdoba Chaguendo comandava um programa musical na rádio Planeta Stereo, em Llorente, no departamento de Nariño, na noite de sexta-feira quando um homem entrou no estúdio sob o pretexto de comprar espaço publicitário na rádio, segundo reportou El Colombiano.
O repórter Néhémie Joseph, da Radio Méga, foi encontrado morto em seu carro em 10 de outubro em Mirebalais, Haiti, conforme noticiado pela Associated Press.
Segundo a investigação da Abraji, Pureza fazia constantes referências em seu programa de rádio a supostas irregularidades cometidas na administração do ex-prefeito João Batista Gomes Rodrigues, conhecido como Batista Boiadeiro (PTB).
“O silêncio é cumplicidade”, disse a jornalista mexicana Miroslava Breach em meados de 2016, em uma conversa que pode ter selado sua morte. Ela foi alvo de oito tiros em frente à sua casa, na cidade de Chihuahua, capital do Estado de mesmo nome.
O jornalista Edgar Joel Aguilar foi morto a tiros em uma barbearia em La Entrada, Copán, na região oeste de Honduras, em 31 de agosto de 2019.