Em 25 de janeiro de 1997, o fotojornalista José Luis Cabezas foi sequestrado, espancado, assassinado e cremado em um terreno baldio na costa atlântica. No 25º aniversário de seu crime, o Fórum Argentino de Jornalismo (FOPEA) convidou 25 jornalistas para recordá-lo com anedotas vividas com ele e reflexões sobre o que sua morte representa para o jornalismo argentino.
No primeiro mês de 2022, a América Latina assumiu a liderança como a região mais mortífera para a imprensa, registrando sete jornalistas mortos: quatro no México, dois no Haiti e um em Honduras.
Três anos depois de pedir pessoalmente proteção ao presidente do México, a jornalista Lourdes Maldonado foi morta a tiros em Tijuana. Ela é acompanhada por outros dois jornalistas que morreram violentamente no país em menos de um mês, atos condenados por colegas, cidadãos e organizações de liberdade de imprensa.
O CPJ publicou o Índice de Impunidade Global que classifica os 12 principais países onde os autores de crimes contra jornalistas ficam impunes. México e Brasil são os países da região que estão na lista.
No Paraguai, 19 jornalistas foram assassinados nos últimos 30 anos, mas poucos casos foram esclarecidos. Mesa para a Segurança de Jornalistas do Paraguai cobra medidas efetivas de proteção e prevenção de crimes contra jornalistas.
Em uma ação celebrada por jornalistas e defensores da liberdade de imprensa, as autoridades mexicanas anunciaram a prisão de um ex-prefeito no assassinato da jornalista Miroslava Breach em 2017.
Sessenta jornalistas de 25 meios de comunicação em 18 países se envolveram no Projeto Cartel, que investigou os interesses ocultos por trás dos assassinatos de jornalistas que cobriram violência e crime organizado no México.
O site Reporteros de Investigación de Honduras tem como uma das suas principais linhas de trabalho investigar os assassinatos dos seus colegas, assim como outros obstáculos para a liberdade de imprensa no país.
O Projeto Vestígios foi lançado no dia 6 de dezembro. Este trabalho fotográfico de investigação jornalística do fotojornalista Félix Márquez conta a história de sete jornalistas assassinados em Veracruz entre 2011 e 2015.
O México viu um aumento da violência contra a mídia em apenas dez dias. Três jornalistas foram assassinados em diferentes estados, mais um está desaparecido e em vídeos postados na internet é possível ouvir tiros durante a cobertura de um protesto contra o feminicídio.