Sessenta jornalistas de 25 meios de comunicação em 18 países se envolveram no Projeto Cartel, que investigou os interesses ocultos por trás dos assassinatos de jornalistas que cobriram violência e crime organizado no México.
O site Reporteros de Investigación de Honduras tem como uma das suas principais linhas de trabalho investigar os assassinatos dos seus colegas, assim como outros obstáculos para a liberdade de imprensa no país.
O Projeto Vestígios foi lançado no dia 6 de dezembro. Este trabalho fotográfico de investigação jornalística do fotojornalista Félix Márquez conta a história de sete jornalistas assassinados em Veracruz entre 2011 e 2015.
O México viu um aumento da violência contra a mídia em apenas dez dias. Três jornalistas foram assassinados em diferentes estados, mais um está desaparecido e em vídeos postados na internet é possível ouvir tiros durante a cobertura de um protesto contra o feminicídio.
Depois de quase três anos após o início do julgamento pelo assassinato de Miroslava Breach, Juan Carlos Moreno Ochoa foi declarado culpado em 18 de março e sentenciado em agosto de 2020.
Todos os anos, em 13 de agosto, a Colômbia se lembra de Jaime Garzón Forero, o jornalista e comediante assassinado na madrugada de 1999 quando estava em seu veículo em direção à estação Radionet em Bogotá.
Especialistas destacam que o mecanismo de proteção a jornalistas, ligado ao governo mexicano, precisa de mais recursos econômicos e humanos, e tem que fazer uma revisão das medidas e análises de risco adotadas
O jornalista Jorge Miguel Armenta Ávalos, diretor do veículo Medios Obson, foi morto em um ataque armado em Ciudad Obregón, no estado de Sonora, no México, em 16 de maio, informou a Procuradoria regional.
O jornalista Leonardo Pinheiro foi morto durante uma entrevista na tarde de 13 de maio no município de Araruama, no estado do Rio de Janeiro.
Autoridades mexicanas localizaram uma parte do corpo cefálico - ou seja, relacionada à cabeça - de um jornalista que desapareceu do estado de Guerrero em 2 de abril.