No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, comemorado no último domingo, 3 de maio, jornalistas brasileiros foram agredidos, insultados e expulsos de uma manifestação a favor do governo Jair Bolsonaro e contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, realizada em Brasília.
Pelo crime de tortura contra a jornalista mexicana Lydia Cacho em 2005, Juan Sánchez Moreno, comandante da Procuradoria Geral do Estado de Puebla, recebeu uma condenação em 15 de janeiro
Ataques contra a veículos de comunicação e jornalistas no Brasil aumentaram 54% em 2019, em relação ao ano anterior, de acordo com os dados gerais do relatório da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ)
De acordo com a presidente da Fenaj, Maria José Braga, é a primeira vez que a entidade faz esse tipo de monitoramento com um presidente. Ela afirma que há hoje uma institucionalização dos ataques à imprensa
Sandra Maribel Sánchez, uma jornalista da Radio Progreso em Tegucigalpa, Honduras, que já havia recebido ameaças de morte, disse que um homem apontou uma arma para a cabeça dela no momento em que ela chegava em casa no dia 26 de setembro
Após as agressões sofridas por uma jornalista por dois homens durante a cobertura das recentes celebrações nacionais do Chile, 181 jornalistas assinaram uma carta expressando sua firme rejeição ao assédio sexual e à discriminação contra jornalistas mulheres no país
Um relatório da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) sobre os obstáculos à distribuição do jornalismo impresso em 90 países destacou o México como um dos “campeões na obstrução da distribuição de jornais e revistas”
Luckson Saint-Vil, jornalista do site Loop Haiti, estava a caminho de casa, no sul do Haiti, quando seu veículo foi atingido por vários tiros. Ele sobreviveu.
Um jornal no estado de Chihuahua, no norte do México, interrompeu temporariamente sua edição impressa após um ataque a suas instalações.
“Tijuana”, uma recente série de televisão da Netflix e da Univision, mergulha nessa realidade para mostrar a uma audiência internacional o que significa praticar jornalismo independente no México.
Pela primeira vez, uma jornalista que foi presa de forma arbitrária e torturada no final de 2005 após revelar uma suposta rede de corrupção em nível governamental recebeu um pedido público de desculpas do governo mexicano pelo ocorrido.
Os ataques à liberdade de expressão no Equador reduziram 52% em 2018 em comparação ao ano anterior, de acordo com o relatório anual da organização Fundamedios. A entidade registrou 144 ataques entre janeiro e dezembro de 2018, enquanto em 2017 foram registrados 297 casos.