Nos últimos dias, diversos casos de agressão contra jornalistas foram registrados em diferentes partes do Peru. No dia 4 de julho, pelo menos cinco jornalistas foram agredidos por policiais enquanto cobriam o primeiro dia de emergência anunciado pelo governo de Cajamarca.
Um fotógrafo guatemalteco ferido em um confronto entre policiais e estudantes se recupera bem, informou o Centro de Reportes Informativos de Guatemala (Cerigua).
A maior parte dos crimes contra jornalistas é cometida por políticos e policiais, informou a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) em audiência pública da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado realizada na terça-feira, 3 de julho, segundo a Agência Câmara de Notícias.
Um jornalista equatoriano foi assassinado a tiros perto de casa, em El Triunfo, a cerca de 61 quilômetros da cidade de Guayaquil, no dia 1 de junho, informou a ONG Fundamedios.
Nos primeiros seis meses de 2012, 72 jornalistas foram mortos no mundo – número 33% acima dos assassinatos de repórteres registrados em 2011, segundo um relatório publicado na segunda-feira, 2 de julho, pela Press Emblem Campaign (PEC).
Organizações jornalísticas do México destacaram o clima hostil enfrentado pelo jornalistas durante a campanha eleitoral no México. No domingo 01 de julho, o candidato do Partido Revolucionário Institucional (PRI), Enrique Peña Nieto, venceu a disputa à Presidência do país, informou a Reuters.
Em menos de duas semanas, uma terceira rádio foi atacada com dinamite na Bolívia, na cidade de Oruro, no sudoeste do país, durante a madrugada de terça-feira, 26 de junho, denunciou a Confederação Sindical ünica de Trabalhadores Campesinos da Bolívia (CSUTCB) nesse mesmo dia, segundo a Agência de Notícias Fide (ANF).
Às vésperas das eleições presidenciais no México, um jornalista mexicano foi esfaqueado na porta de casa, no dia 24 de junho, na cidade de Oaxaca, no Sudeste do país, informou o Centro de Jornalismo e Ética Pública (CEPET).
Cerca de 200 pessoas trabalham no livro “Não se mata a verdade matando jornalistas”, que tratará do assassinato e desaparecimento de 126 comunicadores e funcionários de empresas de comunicação registrados desde 2000 no México, segundo o Reporte Índigo.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) alertou, em comunicado divulgado no dia 27 de junho, para uma nova onda de prisões e ameaças contra jornalistas cubanos.