Um relatório divulgado na terça-feira 7 de junho de 2011 pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) revela que repórteres vítimas de violência sexual relutam em denunciar as agressões por medo de serem vistos no trabalho como "vulneráveis" e, por isso, deixados de fora de certas coberturas.
O jornalista Mario Esteban Lopez salvou sua vida após ter sido sequestrado por dois homens que o cobriram com quase dez litros de gasolina, mas não conseguiram acender os fósforos pois haviam sido molhados com o combustível, informou a EFE. Lopez é diretor do canal de televisão 22 em Ipiales, Nariño, contextualiza El Nuevo Siglo.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) divulgou seu relatório anual “Índice de Impunidade”, onde listou três países latino-americanos entre aqueles onde os assassinos de jornalistas regularmente permanecem impunes, segundo a Associated Press.
Héctor Rodríguez, diretor de notícias da rádio La Veterana, em Popayán, Colômbia, saiu ileso de um ataque a tiros em 26 de maio de 2011, informou o El País. O atentado contra ele é o exemplo mais recente do aumento da violência contra jornalistas e diretores de veículos de comunicação na América Latina. Nos últimos 15 dias, três jornalistas e um dono de canal de TV foram mortos e o gerente geral de um jornal ficou ferido a tiros.
A jornalista Jineth Bedoya entrou com um processo contra o Estado da Colômbia na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) por ineficiência na investigação do abuso sexual sofrido por ela há 11 anos, informou a Associated Press (AP).
Um general da reserva da polícia da Colômbia foi convocado a prestar depoimento sobre o sequestro e o abuso sexual sofridos pela jornalista Jineth Bedoya em 2000, informou a Associated Press (AP).
O cinegrafista Alejandro Márquez, da TV Cosmovisión, ficou ferido em um tiroteio entre homens encapuzados e policiais no bairro de El Limonar, na zona Sul de Medellín, na Colômbia, no dia 10 de maio de 2011. Tais enfrentamentos estão se tornando frequentes, informou a rádio Caracol.
Cerca de 40 jornalistas de vários meios de comunicação de Buenaventura, cidade colombiana próxima à costa do Pacífico, paralisaram suas atividades na segunda-feira, 9 de maio, em protesto a ameaças e ataques enfrentados pelos repórteres da região, informou o El País.
O jornalista colombiano Gonzalo Guillén teve o computador e um disco rígido com mais de 15 anos de trabalho roubados de sua casa em Bogotá, no fim de abril, informou a Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP).
Jornalistas de toda a América Latina aproveitaram o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa para denunciar ataques contra repórteres e veículos de comunicação e pedir mais proteção. Enquanto isso, um novo levantamento mostrou que a região poderá se tornar a mais perigosa do mundo para o exercício da função.
O prestigiado jornalista colombiano Hollman Morris lançou, no fim de abril, pelas redes sociais, uma campanha para manter no ar seu programa de TV de investigação jornalística, o Contravía: pediu doações aos telespectadores e a seus seguidores no Twitter, no Facebook e no YouTube, explicó da Semana.
Alguns veículos digitais alternativos iniciaram uma campanha em defesa do jornalista sueco de origem colombiana Joaquín Pérez Becerra, acusado de representar as FARC na Europa. Ele foi preso na Venezuela e extraditado para a Colômbia, onde chegou na segunda-feira 25 de abril.