Na Colômbia, a sociedade civil fez uma série de apelos ao Estado para deter a onda de ataques e ameaças contra jornalistas e líderes sociais que vem ocorrendo com crescente intensidade nos últimos quatro anos, de acordo com a Fundação pela Liberdade de Imprensa (FLIP).
Na Colômbia, as regiões de Cauca e Valle del Cauca viram recentemente a perda de dois jornalistas em menos de 24 horas no início deste mês. Embora nenhum deles tenha reportado anteriormente quaisquer ameaças, suas mortes ocorrem em um momento de crescente violência contra a imprensa no país.
O Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) emitiu uma decisão reconhecendo a violação de diferentes direitos humanos da jornalista Lydia Cacho pelo Estado mexicano após sua prisão arbitrária em 2005.
Um tribunal colombiano considerou o Estado responsável por não proteger o direito à vida de Edison Alberto Molina Carmona, um advogado e radialista de Antioquia, que foi morto em 2013.
Quando pelo menos sete jornalistas foram ameaçados em menos de uma semana, os alarmes soaram no país. As vítimas dessas ameaças têm carreiras reconhecidas no país e, em alguns casos, foram vítimas de outros ataques no passado.
O gabinete do Procurador-Geral do Equador anunciou a captura de "Cherry", suposto autor material do sequestro da equipe do jornal equatoriano El Comercio.
Autoridades colombianas anunciaram a captura do suposto quarto homem no comando da Frente Oliver Sinisterra, que disseram ser responsável por vigiar os jornalistas equatorianos que foram sequestrados em março, e depois mortos.
Reportagens sobre serviço de saúde pediátrica na Venezuela e cirurgias plásticas clandestinas na Colômbia foram premiadas com o Prêmio Roche de Jornalismo de Saúde em 5 de julho.
Os governos colombiano e equatoriano confirmaram que três corpos encontrados em Tumaco, na Colômbia, pertencem à equipe de reportagem do El Comercio que foi sequestrada em 26 de março enquanto fazia reportagens na região de fronteira.
Três corpos que podem ser dos dois jornalistas equatorianos e um motorista do jornal El Comercio foram encontrados na Colômbia, 88 dias depois de a equipe ter sido sequestrada perto da fronteira dos dois países.
Com a revolução tecnológica digital dos últimos anos e a crise do modelo de negócio convencional da indústria de jornais - que até o início deste século foi amplamente baseado na receita publicitária - muitos dos principais jornais priorizaram a cobertura nacional e internacional, deixando pouco para as regiões.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH) considerou o Estado colombiano como responsável pelo homicídio do jornalista Nelson Carvajal Carvajal em 1998 e por não garantir o direito da vítima à liberdade de expressão.