O jornalista hondurenho David Romero Ellner, diretor dos meios Radio Globo e Globo TV, foi condenado na terça-feira, 14 de março, a dez anos de prisão por seis delitos de injúria e difamação contra a ex procuradora Sonia Gálvez.
David Natera Febres, diretor do jornal venezuelano Correo del Caroní, do estado de Bolívar, foi condenado a quatro anos de prisão por difamação e injúria relacionadas a reportagens publicadas em 2013 que denunciavam casos de corrupção em uma empresa estatal de mineração, informou a ONG Espaço Público. Natera Febres tem dez dias para apelar da decisão.
Na sexta-feira, 21 de março, as autoridades equatorianas emitiram a ordem de prisão do jornalista e ativista Fernando Villavicencio depois dele ter sido sentenciado a 18 meses de cadeia após ser declarado autor material de um “crime de difamação” contra o presidente Rafael Correa, de acordo com a organização Fundamedios.
O ex-presidente peruano Alberto Fujimori (1990-2000) recebia antes de serem publicadas as manchetes e os conteúdos dos jornais sensacionalistas - que buscavam difamar seus adversários durante a campanha eleitoral presidencial de 2000. O então assessor da presidência Vladimiro Montesinos tinha acesso ao material através de telefonemas, segundo testemunhou Mario Ruiz Agüero, ex-secretário do assessor, durante audiência no julgamento de Fujimori no caso de Barbadillo em Lima.
A Polícia Nacional Civil (PNC) de El Salvador prendeu na noite de quinta-feira (30/01) Francisco Valencia, diretor do jornal salvadorenho Co Latino. Valencia é acusado de difamar um comissário de polícia já aposentado em um caso que ocorreu em 1996, conforme informou o site Salvador.com.
Em 24 de janeiro, a Câmara de Deputados de Trinidad e Tobago aprovou a proposta de lei que despenaliza paparcialmente a difamação. Agora a proposta passará ao Senado.
O Instituto Internacional de Imprensa (International Press Institute) instou os países caribenhos de Aruba, Curaçao e Saint Martin a revisar e mudar suas leis penais de difamação.
O peruano Maguiña Humberto Espinoza, jornalista e ex- editor de jornais regionais, foi condenado duas vezes por difamação entre os dias 18 e 19 de Setembro, por suas publicações denunciando o governo regional corrupto do Presidente de Ancash, César Álvarez Aguilar. Espinoza foi condenado a dois anos de pena suspensa, 120 dias de serviço comunitário e uma multa de 5.000 soles ( cerca de US $ 2000) , de acordo com o CPJ, Comitê para a Proteção dos Jornalistas.
O governo equatoriano propôs punir indivíduos que expressam opiniões que podem ser consideradas difamatórias em mídias sociais, diz a organizacao sem fins lucrativos Fundamedios.
Nem todos os veículos de mídia foram cúmplices da desinformação em que a ditadura tentou manter o país, diz o presidente da Associação de Jornalista do Chile, Marcelo Castillon, em resposta a declarações feitas na última quinta-feira, 5 de setembro, pelo presidente Sebastián Piñera à imprensa estrangeira e antes ao diário local La Tercera.
Quase dois meses depois da Costa Rica ter sido o anfitrião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa das Nações Unidas, a presidente do país, Laura Chinchilla, anunciou que vai processar qualquer pessoa que a difame nas redes sociais. A ação judicial da presidente contra o dono de um hotel que publicou uma crítica a ela em sua página pessoal no Facebook provocou a ira dos usuários das redes sociais, que asseguram que esta atitude põe em dúvida a reputação do país quanto à liberdade de expressão.
O jornalista Luiz Carlos Azenha, repórter da Rede Record e editor do blog Viomundo, foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro a pagar R$ 30 mil por danos morais ao diretor de jornalismo e esporte da TV Globo, Ali Kamel, informou o site Consultor Jurídico.