A cerca de três meses das eleições presidenciais na Venezuela, ataques contra imprensa e jornalistas devem aumentar, alertou a Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA). A WAN-IFRA visitou a Venezuela de 4 a 6 de junho e encontrou um cenário de mídia independente polarizado e enfraquecido.
Após a emissora mexicana Televisa exigir uma desculpa do diário britânico The Guardian, que publicou uma notícia sobre documentos que comprovariam a compra de cobertura favorável a candidatos políticos nos programas da televisora, a publicação respondeu com novas provas.
O jornal britânico The Guardian afirma ter documentos que comprovam a que um candidato à Presidência do México comprou cobertura favorável na rede de TV mais importante do país, a Televisa.
A colunista de política Katia D’Artigues, do jornal mexicano El Universal, denunciou ter recebido várias ameaças de morte, contra ela e seu filho, pelo Twitter. A jornalista foi advertida a deixar de criticar o candidato à Presidência Enrique Peña Nieto, do Partido Revolucionário Institucional (PRI), informou o Programa para a Liberdade de Expressão do Centro de Jornalismo e Ética Pública (CEPET).
Diante da pressão do movimento estudantil “Yo Soy 132”, no México, o presidente da Televisa, Emilio Azcárraga, aceitou transmitir o próximo debate presidencial em rede nacional, pelo Canal 2, informou o Noticias MVS. Ricardo Salinas Pliego, presidente da segunda rede de TV de maior audiência, a TV Azteca, anunciou que fará o mesmo, pelo Canal 13, acrescentou o Informador.
O jornal Estado de São Paulo lançou no último domingo, 27 de maio, um aplicativo exclusivo para tablets voltado para as eleições municipais que acontecerão no país em outubro, informou o Portal Imprensa. O aplicativo reúne notícias, vídeos e análises sobre as disputas eleitorais das principais cidades brasileiras.
A poucos dias das eleições presidenciais de 1º de julho no México, pesquisas de votação são feitas no Facebook, candidados têm aplicativos para celulares e canais no YouTube e os repórteres cidadãos são os protagonistas de novos meios digitais de revigorar a cobertura eleitoral diante das demandas de um público jovem e informado.
A rede mexicana de rádio Grupo Fórmula enviou uma carta ao dono do jornal Reforma para esclarecer os pagamentos por “menções jornalísticas” recebidas do candidato à Presidência e ex-governador do Estado de México Enrique Peña Nieto, informou a própria emissora.
Quanto custa um jornalista do México? De acordo com uma reportagem do jornal Reforma, a resposta poderia ser milhões de pesos, no caso de Joaquín López Dóriga, âncora de telejornal da Televisa, a principal emissora do México.
Uma semana após o ataque com um carro-bomba às instalações do jornal Expreso no México, ainda sem que as autoridades tenham identificado os responsáveis, o Conselho Eleitoral distrital sancionou uma multa de 161 mil pesos (cerca de 12 mil dólares) à publicação Conexión Total, do mesmo grupo editorial no estado de Tamaulipas, informou o jornal Hoy Tamaulipas nesta quinta-feira, 29 de março.