Após o escândalo e a polêmica desencadeada pela demissão de jornalistas dos canais do Grupo La República e Grupo El Comercio por divergências sobre a cobertura eleitoral, veio a decisão do Tribunal de Ética do Conselho de Imprensa Peruano, que determinou que os canais violaram os seus princípios editoriais.
Ama Llulla, ‘não minta’ em quechua, é a nova rede de meios de comunicação peruanos que vai fazer fact-checking para combater informações falsas durante a campanha eleitoral para as eleições gerais de 11 de abril.
Os 34 jornalistas criaram uma base de dados de casos de violência contra eleitores, políticos, candidatos, imprensa e também contra pessoas que trabalhavam na organização das eleições, como funcionários, fiscais e mesários.
"A gente brinca que se um repórter descer de Marte e souber falar português, ele lê o manual e se vira nas eleições", disse Angela Pimenta, editora do projeto e diretora de operações do Projor
Repórteres estão tendo que se adaptar a uma nova realidade, tentando encontrar maneiras diferentes de simular conversas pessoais com os eleitores
Depois de pouco mais de oito meses de preparação e de chegar a acordos entre as organizações que apoiam a nova iniciativa de verificação de dados na região, o Uruguai se uniu à luta contra a desinformação com o lançamento do site de fact-checking Verificado.uy no dia 22 de julho.
Para o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa deste ano (DMLI), jornalistas e defensores da liberdade de imprensa vão se concentrar em mídia e eleições, bem como no papel da mídia nos processos de paz e reconciliação.
Antes e durante a eleição para presidente no Brasil, que ocorreu no dia 28 de outubro, jornalistas foram alvos de ameaças físicas, verbais e digitais, além de agressões.
Sete iniciativas de checagem do Brasil apresentaram nesta segunda-feira (22/10) uma carta com sugestões de medidas concretas que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pode tomar para ajudá-las a combater a desinformação generalizada relacionada às eleições no país, cujo segundo turno acontece neste domingo (28/10).
O WhatsApp tem 120 milhões de usuários ativos no Brasil, segundo divulgou a empresa em julho deste ano. Este número equivale a mais da metade da população brasileira, estimada em 208,5 milhões de pessoas.
No dia 7 de outubro, o eleitorado brasileiro vai às urnas em eleições gerais marcadas pela disseminação intensa de boatos e notícias fraudulentas nas redes sociais, fomentada também pela desconfiança de parte do público em relação à imprensa. Nesse ambiente político e midiático carregado, jornalistas têm sido alvos cada vez mais constantes de agressões por fazer seu trabalho de investigação e reportagem.
O ano de 2018 tem colocado diversos desafios para iniciativas de checagem de fatos no Brasil. Além de eleições gerais permeadas por polarização política intensa e o novo peso das redes sociais na disseminação de boatos, profissionais do fact-checking também se deparam com a desconfiança de parte do público, ainda em dúvida sobre o papel da checagem no ambiente midiático brasileiro.