As eleições para presidente da Venezuela acontecem no próximo domingo, 7 de outubro. Nesse período de campanha, o cenário dos meios de comunicação no país está polarizado entre os apoiadores do atual presidente Hugo Chávez e o candidato da oposição, Henrique Capriles. Tal polarização, no entanto, não é numérica, mas de repercussão: uma análise da BBC revela que, embora o governo venezuelano tenha aumentado de uma para cinco o número de emissoras públicas, os canais estatais têm apenas 5,4% da audiência, segundo uma pesquisa da empresa AGB Panamericana.
O jornalista venezuelano Leonardo León denunciou no domingo, 30 de setembro, em sua conta no Twitter ter sido ameaçado por um simpatizante do governo conhecido como "imperatus Josue", informou o site da ONG Espacio Publico.
Uma revista do Equador deverá pagar uma multa de 80 mil dólares pela publicação de um editorial conforme decidiu o Tribunal Contencioso Eleitoral (TCE) na quarta-feira, 26 de setembro, informou o jornal El Universo.
Incluir fontes alternativas, diferenciar entre atos de governo e de campanha e produzir reportagens com profundidade sobre a trajetória dos candidatos são algumas das recomendações que vários jornalistas venezuelanos fizeram.
Em período eleitoral, a cobertura política assume papel central na sociedade, por isso, jornalistas vêm tentando melhorar a forma como se faz notícia nessa época.
Nesta terça-feira, 18 de setembro, Repórteres Sem Fronteiras (RSF) examinou a situação atual da Venezuela, às vésperas das eleições presidenciais de 7 de outubro, em reunião da Subcomissão de Direitos Humanos do Parlamento Europeu.
Além do crescente número de tentativas de censura a jornalistas e blogueiros com a proximidade das eleições municipais no Brasil, surgem também mais casos de agressões a profissionais da imprensa por parte de correligionários de candidatos.
Por meio de um vídeo no Youtube e de um comunicado na internet, os colaboradores do blog mexicano El 5antuario alertaram sobre o desaparecimento de seu criador, Ruy Salgado, “El 5anto”, informou a organização Reporteros Sin Fronteras (RSF) na sexta-feira, 14 de setembro.
Um relatório da Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA) alerta que o México está perdendo rapidamente liberdade de imprensa, pois regiões inteiras do país experimentam um “apagão informativo”.
Diferentes versões do confronto violento entre simpatizantes do presidente Hugo Chávez e do candidato de oposição, Henrique Capriles, revelam a polarização da imprensa venezuelana a menos de um mês das eleições presidenciais no país.
Na madrugada da quinta-feira, 13 de setembro, dois homens invadiram o prédio da Rádio Farol, no município de União dos Palmares (Alagoas), e deixaram uma bomba que explodiu e destruiu o estúdio da emissora, noticiou o jornal Tribuna Hoje.
Um fotógrafo foi agredido durante um confronto entre simpatizantes do governo venezuelano e opositores na quarta-feira, 12 de setembro, em mais uma demonstração da polarização das eleições presidenciais na Venezuela, informou o site Notícias 24.