Em um novo embate entre o presidente do Equador, Rafael Correa, e a imprensa, o acesso do jornal El Universo ao Palácio de Carondelet, sede do governo equatoriano, foi temporariamente suspenso, por causa do suposto descumprimento de certas "disposições constitucionais", informou o El Nacional.
O governo do Equador rejeitou o relatório sobre a liberdade de expressão no país da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e acusou a entidade de interferir em seus assuntos internos, informou o portal Terra.
Nove jornalistas de diversos países, entre eles dois que trabalham na América Latina, foram selecionados como bolsistas internacionais Knight no período 2011-2012, informou o próprio programa. O anúncio dos bolsistas americanos será feito no dia 2 de maio.
A relação entre a imprensa e o presidente do Equador, Rafael Correa, continuou se deteriorando nos últimos meses, período em que foram registradas denúncias de censura indireta e de autocensura, segundo um relatório do Departamento de Estado americano sobre direitos humanos, informou a EFE.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) e a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) condenaram o fechamento da rádio comunitária La Voz de la Esmeralda Oriental, Canela FM, localizada em Macas, no Sudeste do Equador, informou a Radio Tierra.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou os recentes processos abertos pelo presidente do Equador, Rafael Correa, contra repórteres e diretores de veículos de comunicação, enquanto as organizações Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Human Rights Watch pedieron ao mandatário que desista das ações.
O presidente do Equador, Rafael Correa, pediu 80 milhões de dólares em indenização em ação contra o El Universo por suposta difamação, informou o jornal.
Nem bem esfriou o anúncio, feito na última sexta (18/03), de que o presidente Rafael Correa estava processando dois jornalistas e o líder já divulgou outra ação judicial - desta vez contra o editor de opinião e diretores do jornal El Universo, informa o Vistazo.com.
O presidente do Equador, Rafael Correa, abriu processo contra dois jornalistas que publicaram um livro no qual revelam um suposto caso de corrupção envolvendo o irmão mais velho do mandatário, informou o El Diario. O presidente estaria pedindo 10 milhões de dólares por danos morais, acrescentou o La Hora.
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, a Unesco, recomendou a criação de um conselho regulador independente para a comunicação no Equador, reportó El Universo.