O jornalista Álvaro Aceituno López, de 65 anos, foi assassinado perto de sua casa em Coatepeque, Quetzaltenango, no sudoeste da Guatemala, no dia 25 de junho. Ele é o quinto jornalista assassinado na Guatemala nos primeiros seis meses de 2016, de acordo com o Centro de Relatórios Informativos sobre a Guatemala (Cerigua).
No espaço de uma semana, dois respeitados jornalistas na América Central morreram em circunstâncias misteriosas. Associações de jornalistas na Guatemala e em El Salvador estão apelando às autoridades para solucionar as mortes do diretor de televisão Víctor Hugo Valdez e do produtor de televisão Pedro Antonio Portillo, respectivamente.
Na 15a Sessão do Fórum Permanente sobre Questões Indígenas nas Nações Unidas, Anselmo Xunic, presidente da Asociación Sobrevivencia Cultural da Guatemala, pediu que o fórum que reconhecesse a nova Convenção sobre Informação Alternativa e Comunicação de Povos Indígenas.
Em um relatório sobre direitos humanos na Guatemala publicado em 14 de março, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) expressou preocupação com os ataques nos últimos meses contra jornalistas que investigam corrupção, administração pública e violações de direitos humanos.
Jornalistas da Guatemala condenaram o assassinato de um diretor de rádio de 32 anos e instaram as autoridades a dar atenção ao desenvolvimento de um programa de proteção a jornalistas.
Ativistas e comunicadores que lutam pela aprovação de uma lei para proteger rádios comunitárias na Guatemala estão enfrentando resistência da associação veículos de mídia no país.
A Promotoria Geral do Ministério Público da Guatemala decidiu passar os casos dos jornalistas Danilo López, correspondente do Prensa Libre, e Federico Salazar, da Rádio Nuevo Mundo, assassinados em 10 de março de 2015, para a Promotoria Especial Contra Impunidade (FECI), com o objetivo de agilizar as investigações, informou o portal do Prensa Libre.
A violência fatal contra jornalistas na América Latina continuou em crescimento em 2015, e o Brasil foi destaque na lista dos países mais mortais para jornalistas, preparada pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ na sigla em inglês), ocupando o terceiro lugar no mundo todo.
“Sempre nos lembra que não está dormindo”, disse María Martin, a veterana jornalista de rádio homenageada no dia 19 de novembro na Universidade do Texas em Austin por seus 40 anos na rádio pública e pelos muitos anos de trabalho na América Latina capacitando jornalistas.
A renúncia do presidente da Guatemala, Otto Pérez Molina, e sua posterior prisão por suposta vinculação em uma rede de corrupção, não apenas foi considerada uma vitória para a democracia, mas para a nova imprensa que toma força no país. As investigações jornalísticas que expuseram estes casos de corrupção geraram uma onda de indignação que levou os guatemaltecos a protestar por meses, e de alguma maneira reforçar […]
Só nos primeiros seis meses de 2015 foram registrados 59 ataques contra jornalistas na Guatemala, segundo um relatório publicado na semana passada pelo Observatorio de los Periodistas del Centro de Reportes Informativos sobre Guatemala (Cerigua).
Depois de ser agredida e ter a mandíbula fraturada, Susana Morazán recebeu uma ameaça: “pare de falar mal do governo”. O fato ocorreu no último dia 19 de janeiro, quando dois homens em motocicletas interceptaram a apresentadora da TV Azteca Guatemala em seu carro, de acordo com Prensa Libre.