O diretor da Rádio Joconguera, Nery Orellana, foi assassinado a tiros nesta quinta-feira, 14 de julho, em uma estrada do município hondurenho de Candelaria, na fronteira com El Salvador, informou La Prensa. Orellana, de 26 anos, é o quarto jornalista assassinado em Honduras este ano, após os homicídios de Adán Benítez e Francisco Medina Polanco e do dono do canal 24 de televisão, Luis Mendoza.
O site do jornal hondurenho El Libertador foi atacado por hackers no dia 28 de junho, informou IFEX. Esta é a segunda vez que o jornal é vítima de sabotagem digital desde o golpe de Estado ocorrido em 2009 no país, ao qual El Libertador se opõe.
Após a onda de violência contra jornalistas em 2010, que levou o presidente de Honduras, Porfirio Lobo, a pedir ajuda do FBI para esclarecer as mortes de profissionais de imprensa, um terceiro jornalista foi assassinado no país em menos de dois meses. Adán Benítez, veterano locutor que trabalhou durante mais de 16 anos em emissoras de rádio e TV, foi baleado quando ia para casa, na cidade de La Ceiba, na noite de 4 de julho de 2011, informou o La Prensa Gráfica.
Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e a Associação Mundial de Rádios Comunitárias para a América Latina e o Caribe (AMARC-ALC) expressaram preocupação com a readmissão incondicional de Honduras à Organização dos Estados Americanos (OEA), fórum do qual o país havia sido suspenso após o golpe de 28 de junho de 2009, informou o Hora Cero.
O gerente geral do jornal La Tribuna de Honduras, Manuel Acosta Medina, foi baleado e seu estado de saúde é considerado estável. Ele foi atingido por quatro tiros em Tegucigalpa, na tarde de 20 de maio, informou a Associated Press. O ataque a Medina é o terceiro contra jornalistas de Honduras nos últimos 15 dias. Um repórter e o dono de um canal de TV foram assassinados recentemente.
Apenas uma semana após a morte do jornalista Francisco Medina Polanco em Honduras, o empresário Luis Mendoza, dono do Canal 24 de TV, foi assassinado por homens encapuzados no dia 19 de maio de 2011, na cidade de Danlí, a 160 quilômetros de Tegucigalpa, capital do país, informou o Prensa Libre. Para a polícia, o crime pode ter sido cometido por integrantes do crime organizado, segundo o El Heraldo.
O repórter Héctor Francisco Medina Polanco, que havia denunciado irregularidades na prefeitura de Morazán, na região Oeste de Honduras, assim como "problemas de terras" envolvendo agricultores locais, morreu um dia depois de ser baleado. Trata-se do primeiro caso de assassinato de jornalista no país em 2011, informaram o Tiempo e o El Mundo.
Jornalistas de duas rádios de Honduras denunciaram tentativas de agressão, informou o El Pregón. Nos últimos meses, impera um clima de violência contra emissoras de oposição e seus profissionais.
México e Honduras se uniram ao ranking de países onde a imprensa não é considerada livre ou independente, de acordo com um estudo da Freedom House lançado hoje, 2 de maio, informou o Christian Science Monitor. O relatório Liberdade de Imprensa 2011: um levantamento global da independência da mídia descobriu que a liberdade de imprensa mundial caiu a seus níveis mais baixos em mais de uma década, com a América Latina experimentando os mais graves retrocessos. O relatório foi lançado como parte das comemorações pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
O repórter Pedro López, correspondente da Radio Progresso, em Cortez, oeste de Honduras, ficou detido por quatro horas pela polícia , junto com outros manifestantes, quando cobria uma greve nacional na quarta-feira (30), noticiou o El Patriota.
Dois profissionais de uma emissora de TV de oposição foram vítimas de uma agressão de policiais com bombas de gás lacrimogêneo, durante um protesto de professores em Tegucigalpa, capital de Honduras, informou o Hora Cero.
Policiais atiraram uma bomba de gás lacrimogêneo contra a repórter Lidieth Díaz e o cinegrafista Adolfo Sierra, da TV Cholusat Sur, na tentativa de impedir que eles registrassem um protesto de professores na capital de Honduras, Tegucigalpa, informou o Revistazo.com.