O jornalista Tim Padgett relata em uma matéria na revista Time que dois atiradores balearam Lucas Manzanares, assistente do editor de um dos principais jornais de Honduras. Embora ele e sua esposa tenham escapado com vida, sua filha e sua neta foram mortas no atentado, no dia 8 de maio.
Especialistas em direitos humanos das Nações Unidas pediram ao governo de Honduras que tome medidas urgentes a respeito da situação de crescente vulnerabilidade enfrentada pelos jornalistas no país, onde sete profissionais da imprensa foram assassinados desde 1º de março, informaram as agências AFP e EFE.
O ministro de Segurança Pública, Óscar Alvarez, rejeitou as denúncias feitas por organizações como a Anistia Internacional apontando a existência de um grupo organizado que promove ataques para silenciar a imprensa hondurenha, informou o jornal El Mundo.
O secretário de Segurança de Honduras, Óscar Álvarez, disse que a polícia está prestes a solucionar dois dos sete assassinatos de comunicadores ocorridos nos últimos dois meses, entre eles o crime que matou, na semana passada, o jornalista de televisão Jorge “Georgino” Orellana, informou o diário La Prensa.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol) publicou um comunicado em quase 400 jornais das Américas convidando os leitores a assinarem uma carta ao presidente de Honduras, Porfirio Lobo Sosa, pedindo ações urgentes para deter a violência contra jornalistas hondurenhos. Desde o dia 1º de março, seis jornalistas e um locutor de rádio foram mortos no país.
O presidente de Honduras, Porfirio Lobo, pediu ajuda a países como Espanha e Colômbia na investigação dos crimes cometidos nos últimos dois meses contra seis jornalistas e um locutor de rádio no país, informou o jornal El Heraldo.
O jornalista Jorge Orellana, conhecido como Georgino, foi assassinado a tiros na noite de terça-feira, 20 de abril, ao sair do Canal de Televisión Honduras, onde dirigia o programa "En vivo con Georgino", na cidade de San Pedro Sula, informou o jornal El Tiempo.
Luis Antonio Chévez, apresentador de programas juvenis na emissora de rádio W105, e seu primo foram baleados de madrugada em frente a sua casa em San Pedro Sula, informou o jornal La Prensa.
O ministro de Segurança de Honduras, Óscar Álvarez, ofereceu US$ 5,2 mil a quem tiver informações que ajudem a localizar os responsáveis pelos homicídios de cinco jornalistas, além de outros crimes contra promotores, juízes e advogados, informou o jornal La Tribuna.
O jornalista José Alemán, correspondente da Radio América e colaborador do jornal Tempo, decidiu abandonar Honduras depois que desconhecidos invadiram sua casa, na cidade de San Marcos, no departamento de Ocotepeque, ao oeste do país, e tentaram matá-lo, informou o jornal Tiempo.
O filho do jornalista Eduardo Maldonado foi liberado na última sexta, 5 de fevereiro, quatro semanas depois de ter sido sequestrado em sua casa em Tegucigalpa, informa a revista Proceso Digital.
O jornalista Edgar Joel Aguilar foi morto a tiros em uma barbearia em La Entrada, Copán, na região oeste de Honduras, em 31 de agosto de 2019.