O Centro Knight para Jornalismo nas Américas está participando da nova campanha Women Journo Heroes, liderada pela International Women’s Media Foundation (IWMF). Para o mês de outubro, a IWMF está pedindo ajuda à comunidade para homenagear mulheres jornalistas de todo o mundo, compartilhando fotos com histórias de jornalistas corajosas no Twitter, Facebook, Instagram e outras plataformas.
Uma série de iniciativas surgidas no Brasil nos últimos anos têm buscado aumentar a presença de mulheres e pessoas negras como fontes jornalísticas. A intenção é trazer mais diversidade para o debate público e transformar a representação desses grupos sociais nos meios de comunicação, que majoritariamente escolhem homens brancos para figurar como especialistas e vozes de autoridade nas histórias que veiculam.
Uma revista digital brasileira está provando que é possível fazer jornalismo especializado e ao mesmo tempo atingir o grande público. Voltada para questões de gênero, a AzMina traz reportagens complexas e aprofundadas com uma linguagem acessível e de forma gratuita.
Mulheres jornalistas, comunicadoras, programadoras e designers na mídia latino-americana são como diamantes se formando sob grande pressão, para a CEO e fundadora das Chicas Poderosas, Mariana Santos. E, com uma nova incubadora para empreendedoras em meios de comunicação, a organização quer trazer essas pedras preciosas para a superfície.
As mulheres são líderes em mais de 60% dos sites de mídia digital na América Latina.
Na véspera do início do International Symposium on Online Journalism (ISOJ), jornalistas mulheres líderes no México e no Texas vão se reunir para discutir transparência, credibilidade e outros valores jornalísticos em uma era de divisão política intensificada em ambos os países. A conversa bilíngue vai aplicar os temas à estratégia digital, mídia social e cobertura política de questões controversas, incluindo migração e crimes violentos.
Um novo site brasileiro dedicado a abordar questões de gênero usando jornalismo de dados foi lançado em 10 de agosto com um foco nos Jogos Olímpicos de 2016 que acontecem no Rio de Janeiro.
Jornalistas brasileiras lançaram na semana passada o movimento Jornalistas contra o Assédio, para denunciar casos de assédio contra profissionais da imprensa e conscientizar o público sobre o tema. A campanha foi criada após a demissão de uma repórter que havia denunciado ter sofrido assédio sexual durante uma entrevista com um músico brasileiro.
A agência de Comunicação e Informação para a Mulher Associação Civil (CIMAC) apresentou um informe sobre a violência contra as mulheres jornalísticas no México, no qual detalha os tipos de agressores, as formas de violência, idade e estado civil das jornalistas agredidas, bem como o tipo de função e veículo para o qual trabalhavam.
As vozes femininas raramente aparecem como fontes ou jornalistas nos meios de comunicação guatemaltecos. Em entrevista para o Cerigua, Alva Batres, coordenadora da Secretaria Presidencial da Mulher (SEPREM) no departamento de Izabal, declarou que os meios de comunicação no país recorrem às mulheres somente para campanhas publicitárias e de marketing.