Desde o Golpe de Estado de junho de 2009, 16 jornalistas foram assassinados em Honduras - e nenhum dos crimes foi solucionado. Em um relatório de 2010, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas afirmou que os “assassinatos [de profissionais de imprensa] ocorreram num clima de violência e ilegalidade”. As nuances políticas dessa violência geram preocupação com a impunidade e a liberdade de expressão no país, governado por Porfirio Lobo.
Cerca de 20 universidades latino-americanas participaram da Conferência Hemisférica Universitária, organizada pela Sociedade Interamericana de Imprensa, com o objetivo de discutir e propor reformas de políticas públicas que combatam a impunidade em torno dos ataques contra a imprensa na região.
O maior número de assassinatos de jornalistas ocorreu no norte do México, revelou promotor especial da Procuradoria Geral da República (PGR), Gustavo Salas Chávez, segundo o jornal Vanguardia.
O homem acusado de matar o jornalista político Auro Ida foi detido pela polícia na noite de segunda-feira, 25 de julho, no mesmo bairro onde ocorreu o crime na cidade de Cuiabá, noticiou o G1. Pouco tempo depois, porém, o suspeito, de 19 anos, foi solto por não ter sido reconhecido pela namorada da vítima, principal testemunha do crime, de acordo com o portal Terra. A polícia informou que, apesar de liberado, o jovem continuará a ser investigado.
O presidente do senado, José Sarney, mandou arquivar pedido de advertência e censura contra o senador Roberto Requião por ter arrancado um gravador das mãos de um repórter, confiscado a fita e ameaçado bater no profissional, durante entrevista em abril deste ano, informou o G1.
Embora a violência contra os jornalistas no Paraguai seja menor do que no México, em Honduras ou na Colômbia, os profissionais de imprensa do país correm riscos diariamente, especialmente em regiões de fronteira controladas por máfias internacionais, desempenhando suas tarefas sozinhos e sem recursos e lidando com fontes frequentemente comprometidas pela corrupção, afirma um relatório da Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
Existe liberdade de expressão no México? Após uma nova onda de violência contra a imprensa, que inclui o assassinato de dois jornalistas nos últimos 15 dias, a localização do corpo de um repórter em uma fossa clandestina e o sequestro do chefe de um jornal, profissionais e organizações de imprensa do país tendem a acreditar que não.
Apesar de medidas tomadas por autoridades e veículos de comunicação para aumentar a segurança dos jornalistas, diariamente expostos à violência do narcotráfico, os ataques contra a imprensa continuam no México. Nos últimos meses, os profissionais têm organizado manifestações, na tentativa de conter a violência.
Desde 2000, quase 70 jornalistas foram assassinados no México e o governo é "cúmplice" desses crimes, de acordo com um novo relatório da PEN Canadá e do International Human Rights Program (IHRP) da Universidade de Toronto, informa o Toronto Star.
O jornalista Mario Esteban Lopez salvou sua vida após ter sido sequestrado por dois homens que o cobriram com quase dez litros de gasolina, mas não conseguiram acender os fósforos pois haviam sido molhados com o combustível, informou a EFE. Lopez é diretor do canal de televisão 22 em Ipiales, Nariño, contextualiza El Nuevo Siglo.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) divulgou seu relatório anual “Índice de Impunidade”, onde listou três países latino-americanos entre aqueles onde os assassinos de jornalistas regularmente permanecem impunes, segundo a Associated Press.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) pediu ao presidente do México, Felipe Calderón, que fortaleça a investigação do assassinato do jornalista Armando Rodríguez, em 2008, informou a SIP em comunicado divulgado no dia 26 de maio de 2011.