A Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) da Colômbia repudiou as ameaças contra jornalistas Jineth Bedoya Lima e Salud Hernández Mora, além de líderes políticos e sociais, supostamente feitas por um bloco do grupo armado ilegal Águilas Negras por meio de um panfleto. A organização também exigiu que as autoridades garantam proteção para que os jornalistas possam continuar com seu trabalho.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou no dia 29 de novembro o recurso em segunda instância do fotógrafo brasileiro Sérgio Silva, que pedia indenização ao Estado por ter perdido o olho esquerdo ao ser atingido por uma bala de borracha enquanto cobria um protesto em São Paulo em 13 de junho de 2013.
Quase quatro anos depois que a Assembléia Geral da ONU declarou o 2 de novembro como o Dia Internacional para acabar com a Impunidade dos Crimes Contra os Jornalistas (IDEI, na sigla em inglês), a data se tornou uma época em que profissionais da mídia e grupos de liberdade de expressão na América Latina e no resto do mundo chamam a atenção para os níveis de violência e impunidade que afetam seus colegas.
O México e o Brasil estão entre os países que apresentaram os maiores aumentos nas taxas de impunidade nos casos de assassinatos de jornalistas nos últimos 10 anos, de acordo com o Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ) e seu 10º Índice Anual de Impunidade Global.
Ao longo de 14.800 quilômetros e quatro meses, os repórteres Bob Fernandes e Bruno Miranda visitaram quatro estados brasileiros para descobrir quem puxou o gatilho e quem mandou disparar os 36 tiros que mataram seis jornalistas brasileiros em casos icônicos para a imprensa do país.
Um tribunal da Guatemala condenou Sergio Waldemar Cardona Reyes a 30 anos de prisão pelo assassinato do jornalista Danilo López, em 2015.
A Polícia Nacional da Colômbia está sendo acusada como possível responsável por dois ataques contra a liberdade de imprensa ocorridos em lugares diferentes no dia 8 de outubro.
Daniel Urresti, ex-general e ministro do Interior durante o governo do presidente peruano Ollanta Humala, foi acusado pelo procurador Luis Landa da co-autoria do assassinato do jornalista Hugo Bustíos, em 1988. O procurador fez a declaração durante o atual julgamento contra Urresti e pediu 25 anos de prisão para o ex-general, segundo reportou o jornal La República.
Valorizar o trabalho jornalístico no México, acabar com a impunidade de ataques contra jornalistas e fortalecer a categoria são os objetivos preliminares dos participantes dos grupos de trabalho da iniciativa #AgendaDePeriodistas, que busca criar uma organização e um plano para combater a violência contra a imprensa no país.
O caso da morte do jornalista colombiano Nelson Carvajal Carvajal ainda não esclarecido, assassinado em 16 de abril de 1998, será analisado em audiência pública pela Comissão Interamericano de Direitos Humanos (CIDH), em 22 e 23 de agosto, na Costa Rica, de acordo um comunicado de imprensa da organização.