Sete jornalistas nacionais e internacionais sofreram agressões e tiveram pertences e equipamentos de trabalho roubados por uma suposta gangue local de criminosos do estado de Guerrero, no sul do México, no último sábado, dia 13 de maio, conforme informaram diversos meios do país.
O SIP Alert, um aplicativo de celular atualmente em fase piloto, é uma iniciativa desenvolvida pelo jornal El Universal e TV Azteca do Grupo Salinas no México, para ser usada por jornalistas dos 1.300 meios de comunicação da América Latina membros da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP).
Os assassinatos de 33 jornalistas e trabalhadores da imprensa nas Américas em 2016 mostram um aumento na censura e na corrupção nesses países, de acordo com o relatório anual do Relator Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
O ano de 2016 foi crítico para o exercício do jornalismo no mundo, segundo três organizações internacionais promotoras da liberdade de expressão e de imprensa em seus relatórios anuais, divulgados neste semana.
O jornalista venezuelano Yonathan Guédez foi libertado no dia 26 de abril depois de ficar detido por 16 dias em uma das sedes da Guarda Nacional Bolivariana (GNB).
O jovem jornalista venezuelano Yonathan Guédez (22), preso no dia 10 de abril junto com outros 30 manifestantes em um dos protestos contra as medidas recentes adotadas pelo Tribunal Supremo de Justiça do país, continua na prisão, de acordo com vários meios locais e nacionais.
Já são 1.738 pessoas, entre magistrados, juízes e outros operadores de Justiça da Ibero-América, que foram aceitos para participar da quinta edição do curso “Marco Jurídico Internacional de la libertad de expresión, acceso a la información pública y protección de periodistas” (Marco Jurídico Internacional da liberdade de expressão, acesso à informação pública e proteção de jornalistas), com início no próximo dia 8 de maio. As inscrições seguem abertas para o curso, que será ministrado em espanhol.
Nos últimos dias de março de 2017, vários jornalistas foram atacados durante protestos contrários ao governo na Venezuela, mas os ataques à imprensa do país não foram apenas físicos. No início do mês, uma série de ciberataques forçaram vários sites venezuelanos independentes a saírem do ar.
Os protestos e a crise gerados pela decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela de suspender as faculdades da Assembleia Nacional na noite de quarta-feira, dia 29 de março, deixaram mais uma vez a imprensa em sua posição mais vulnerável: agentes das forças de segurança agrediram os repórteres que cobriam as manifestações, de acordo com denúncias.
Foi retirado o polêmico projeto de lei peruano que tenta regular as pessoas que exercem cargos de direção nos meios de comunicação. No entanto, as autoras do projeto, as congressistas do partido fujimorista Fuerza Popular Úrsula Letona e Alejandra Aramayo, propuseram uma nova versão do texto, informou La República.
O Fórum de Jornalismo Argentino (Fopea na sigla em espanhol) apresentou recentemente o relatório Monitoramento de Liberdade de Expressão 2016, no qual registra e analisa 65 ataques e agressões diretas que a imprensa argentina sofreu neste ano.
Um repórter de polícia mexicano, que afirmou ter recebido ameaças de morte do crime organizado, foi morto no estado de Guerrero em 2 de março.