Se existe um caso mexicano que chamou a atenção da mídia do país e do mundo, foi o desaparecimento de 43 estudantes da Escola Normal de Ayotzinapa em Iguala, no estado de Guerreiro, no dia 26 de setembro de 2014.
Desde 1 de janeiro, centenas de mexicanos tomaram as ruas de diferentes cidades do país para protestar contra o aumento de quase 20% no preço do combustível. Algumas das manifestações do ‘gasolinazo’, como os protestos ficaram conhecidos, se tornaram violentas, com saques, confrontos com a polícia e pessoas mortas, feridas e detidas.
"Estamos em uma relação abusiva com nossos equipamentos tecnológicos de estimação, e acreditamos que eles possam estar possuídos pelo Chupadados." Assim se apresenta o projeto Chupadados, lançado em dezembro de 2016, cujo objetivo é contar, através de textos e infográficos, como equipamentos e serviços tecnológicos são usados na América Latina para coletar, armazenar e até vender dados pessoais - muitas vezes sem o conhecimento dos usuários.
Embora o número de assassinatos de jornalistas no mundo tenha diminuído de níveis recorde, dois países latino-americanos estão entre os mais mortíferos para os comunicadores em 2016, de acordo com o relatório do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
O repórter de rádio Jesus Adrián Rodríguez Samaniego, 41, foi morto na frente de sua casa em Chihuahua, México, na manhã do dia 10 de dezembro.
Para os jornalistas mexicanos, cobrir la nota roja - ou fazer cobertura policial - inclui mais do que estar exposto a perigos físicos. Ao viver e trabalhar em áreas de alto risco, seu contato constante e sistemático com a violência coloca em perigo a sua saúde mental.
Autoridades informaram à revista semanal mexicana Zeta que um grupo de criminosos ordenou um ataque ao veículo, após a publicação de fotos de supostos membros de um cartel de crime organizado na capa do número do dia 25 de novembro, segundo a Zeta.
Na última semana, a jornalista mexicana Carmen Aristegui e o veículo dirigido por ela, Aristegui Noticias, denunciaram uma série de fatos que, mesmo sem saber se estão ligados entre si, colocam em dúvida a segurança da comunicadora e da sua equipe no país.
Oito anos após chegar aos Estados Unidos, o jornalista mexicano Emilio Gutiérrez Soto finalmente conseguiu a oportunidade de contar sua história a um juiz, que deve decidir sobre seu pedido de asilo. Gutiérrez vive há quase uma década vivida em um limbo legal, com inúmeras convocações e adiamentos. São anos separados da família e dos […]
Adela Navarro Bello, co-diretora da publicação semanal mexicana Zeta, no estado de Baja California, denunciou um suposto plano das autoridades estaduais para realizar uma campanha de difamação contra ela.
O estado mexicano de Veracruz provou ser um dos lugares mais perigosos do mundo para a imprensa, com 17 homicídios de jornalistas nos últimos seis anos. Apenas em 2016, três jornalistas foram mortos na região.
Carmen Aristegui, uma das jornalistas mais reconhecidas do México, disse que o seu país vive “uma crise profunda em matéria de direitos humanos, feita de assassinatos e desaparecimentos de jornalistas e de [outras] pessoas”.