Com o aumento da violência contra jornalistas na América Latina, vários países criaram mecanismos de proteção destinados a implementar medidas de segurança para jornalistas que relatam ataques ou ameaças contra eles.
Após devolver seu esquema de segurança por constatar irregularidades no tratamento de seus dados, a jornalista colombiana Claudia Julieta Duque denuncia ter sofrido pelo menos dois graves incidentes de segurança e o descumprimento por parte do Estado das medidas cautelares outorgadas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Uma argentina, uma chilena e um brasileiro compartilham os desafios que enfrentaram ao cobrir o conflito na linha de frente do país do Leste Europeu. Um ambiente perigoso não é o único obstáculo e desafio para os jornalistas na Ucrânia. A logística de cobertura também tem sido complexa.
Especialistas na cobertura de confrontos violentos na América Latina alertam para a necessidade de um treinamento de segurança completo que envolva toda a redação, desde os chefes até os repórteres.
Histórias sobre gangues e organizações criminosas, áreas de fronteira com a ambiguidade de seus limites e jurisdições, cidades urbanas marginais ou uma simples praça central de uma cidade tomada por cartéis de drogas são alguns dos temas e cenários latino-americanos onde os jornalistas da região podem encontrar suas melhores reportagens ou uma situação de vida ou morte.
Seja no México ou no Equador, como na Colômbia, Honduras ou Nicarágua, a cobertura da violência trouxe novos desafios para os jornalistas, pois o conceito tradicional de conflito armado está sendo desafiado na região. A diversidade dos grupos armados também significa ampliar a definição do termo. Não são apenas forças de segurança regulares, como exércitos ou polícia, e grupos paramilitares, como guerrilhas, mas também podem envolver traficantes de drogas, membros de gangues ou forças de segurança privada.
Preparar-se física e psicologicamente para a cobertura de protestos é um dos aspectos mais importantes para prevenir a violência contra a imprensa. A LatAm Journalism Review conversou com especialistas sobre as principais recomendações a serem levadas em conta.
A LatAm Journalism Review conversou com cinco jornalistas da região que sofreram algum tipo de violência física na cobertura de protestos recentes em Chile, Bolívia, Peru, Brasil e Colômbia e mostra a vulnerabilidade de profissionais de imprensa diante de manifestantes de diferentes correntes políticas e também das forças de segurança.
As reportagens a seguir são parte de um projeto da LatAm Journalism Review sobre segurança de jornalistas na América Latina e no Caribe financiado pelo Fundo de Defesa da Mídia Global da UNESCO. As reportagens enfocam a prevenção de agressões contra jornalistas no contexto de protestos e conflitos violentos; o desenvolvimento de mecanismos para proteger […]
Este é a primeira reportagem de uma série sobre segurança de jornalistas na América Latina e no Caribe. Leia a segunda e terceira aqui* Este artigo foi atualizado**. Ángel Gahona transmitia, via Facebook live, um confronto entre a tropa de choque e manifestantes em Bluefields, na Nicarágua, quando foi baleado e morto. Apenas quatro dias antes, […]