Para os jornalistas mexicanos, cobrir la nota roja - ou fazer cobertura policial - inclui mais do que estar exposto a perigos físicos. Ao viver e trabalhar em áreas de alto risco, seu contato constante e sistemático com a violência coloca em perigo a sua saúde mental.
Atualmente, as manchetes de todo o mundo muitas vezes parecem absurdas. Escritores latino-americanos aproveitaram a estranheza das situações políticas e econômicas de seus países para criar conteúdo para a crescente lista de publicações satíricas da região.
Em 2001, a fotojornalista norte-americana Leslie Mazoch conseguiu seu emprego dos sonhos na Associated Press (AP), uma das mais reconhecidas agências de notíciais internacionais. Para iniciar sua carreira, ela se mudou para a Venezuela, onde nos próximos seis anos, fotografaria assuntos financeiros, políticos e sociais do país latino-americano.
A premiada Rádio Ambulante, que usa narrativa de áudio para compartilhar relatórios e anedotas de falantes de espanhol nas Américas, foi escolhida pela organização de mídia sem fins lucrativos NPR como o primeiro podcast em espanhol da rede de rádio pública americana.
O estado mexicano de Veracruz provou ser um dos lugares mais perigosos do mundo para a imprensa, com 17 homicídios de jornalistas nos últimos seis anos. Apenas em 2016, três jornalistas foram mortos na região.
Carmen Aristegui, uma das jornalistas mais reconhecidas do México, disse que o seu país vive “uma crise profunda em matéria de direitos humanos, feita de assassinatos e desaparecimentos de jornalistas e de [outras] pessoas”.
Uma ferramenta nova está disponível para a proteção contra ataques cibernéticos para toda a América Latina.
Javier Duarte de Ochoa, governador de Veracruz, México, que tem sido alvo de críticas generalizadas devido aos altos níveis de violência contra jornalistas no seu estado, renunciou a sua posição por enfrentar acusações de corrupção não relacionadas com o seu cargo.
A mídia pública na América Latina tem uma tradição histórica de estar a serviço do governo da vez quando deveria servir aos cidadãos e, por isso, costuma ter baixa audiência e pouca credibilidade.
O recente episódio de ingerência governamental na Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) reacendeu o debate sobre a necessidade de sistemas independentes de mídia pública na América Latina, ao invés das tradicionais emissoras estatais a serviço do governo e dos partidos dominantes.