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Ex-funcionários de centro de inteligência colombiano são presos por tortura psicológica contra jornalista

Um promotor colombiano da unidade de direitos humanos pediu a prisão de sete ex-funcionários do centro de inteligência do país pelo crime de tortura psicológica contra uma jornalista, informou o portal de Caracol Radio. Em 2003 e 2004, Claudia Julieta Duque Orrego apresentou denúncia contra ex-funcionários do Departamento Administrativo de Segurança (DAS), por considerar que estava sendo vítima de perseguições e ameaças, acrescentou o portal.

DAS foi extinto em 2011, em decreto do então presidente Juan Manuel Santos. Isso aconteceu após um escândalo de interceptações telefônicas contra jornalistas, membros da Justiça e políticos, entre outras personalidades do país.

Durante inspeções da promotoria às instalações do DAS, foi encontrado o documento “Manual para ameaçar”, que a jornalista já havia denunciado, informou o diário El Espectador. O texto ensinava como intimidar a repórter, especificando como falar com ela, acrescentaram o jornal e a revista Semana.

Para a promotoria, a jornalista foi vítima de assédio permanente do DAS por conta de uma investigação jornalística sobre o assassinato do repórter colombiano Jaime Garzón, informou o portal da Radio Santafé.

Pela primeira vez, a Promotoria lançou mão de protocolos internacionais para tipificar o crime de tortura psicológico, publicou o diário El Tiempo.

Em sua conta no Twitter, a jornalista desabafou:

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog Jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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