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Jornalistas da Globovisión são novamente agredidos por partidários do governo durante cobertura de protesto

O repórter Guillermo Colina, um cinegrafista e um assistente da emissora de oposição Globovisión foram agredidos por simpatizantes de Hugo Chávez enquanto cobriam um protesto de pacientes em frente a um hospital militar do sudoeste de Caracas, capital da Venezuela, informou o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS) nesta segunda-feira, 7 de novembro. O mesmo repórter já havia sofrido ataque semelhante no dia 17 de outubro.

Segundo Colina, a equipe perguntou aos guardas que faziam a segurança do hospital se poderiam cobrir o protesto e receberam permissão para trabalhar no local.

Em seguida, em plena cobertura, vários partidários do governo vestidos com camisetas roxas, símbolo chavista, empurraram e chutaram os profissionais. Um dos agressores atingiu a cabeça de Colina com uma cadeira. A agressão foi registrada e transmitida pela Globovisión.

O câmera e o assistente que acompanhavam o repórter, agredidos também com empurrões e golpes, não revelaram seus nomes por temer represálias. O canal questionou a inércia dos efetivos da Guarda Nacional, que presenciaram o ataque, de acordo com o Noticiero Digital.

A Globovisión mantém uma conflituosa relação com o governo e enfrenta vários processos judiciais que poderiam levar à extinção do canal. Recentemente, o canal foi multado em mais de US$2 milhões por uma cobertura jornalística.

O presidente Chávez frequentemente se coloca contra a TV e já advertiu o canal a mudar de linha editorial.

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