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Segundo jornalista é assassinado em Maricá, no Rio de Janeiro, em menos de um mês

O diretor de um portal de notícias de Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foi assassinado na noite desta terça-feira, 18 de junho. Romário da Silva Barros tinha 31 anos e estava dentro de seu carro quando foi atingido por três tiros, informou o G1.

Ele era fundador do Lei Seca Maricá (LSM), site dedicado a cobrir o dia a dia da cidade de 153 mil habitantes, localizada a 60 quilômetros do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, a morte do jornalista pode ter sido encomendada, conforme reportou o jornal O Dia.

O assassinato de Silva Barros é o segundo de um jornalista da cidade em menos de um mês. No dia 25 de maio, Robson Giorno, dono do jornal online O Maricá, foi morto com três tiros em frente à sua casa.

A polícia já sabe que dois homens participaram da execução de Silva Barros. Imagens de câmeras de vigilância mostram os dois se aproximando do veículo onde estava o jornalista, informou O Dia.

O LSM publicou no Facebook uma nota em que lamenta a morte do jornalista: “Sua morte precoce nos deixou muito abalados. Devemos sempre lembrá-lo com alegria, gratidão e muita saudade”.

A prefeitura de Maricá, também no Facebook, classificou o crime como um “atentado à liberdade de expressão”. O prefeito Fabiano Horta disse que “é inaceitável que em menos de um mês a cidade esteja passando pela segunda morte de um jornalista”, também na rede social.

A Câmara de Vereadores de Maricá decretou luto oficial de três dias na cidade, em homenagem à memória do jornalista. O vereador Richard Alter Seal classificou o assassinato como um “crime de ódio e de cerceamento à liberdade de imprensa”.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro divulgou uma nota de repúdio ao assassinato e cobrou um “basta na violência e na intolerância daqueles que acham que pela força, pela violência e pelo assassinato vão calar os jornalistas e intimidar a imprensa”. Da mesma forma, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) exigiu a apuração rápida tanto do assassinato de Silva Barros quanto o de Giorno.

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