A perspectiva de gênero e a intersecionalidade na cobertura jornalística requer um compromisso de ligar uma chave que mude a mentalidade e as torne algo natural e não imposto, segundo explicaram as especialistas no painel "Perspectiva de gênero e como realizar coberturas interseccionais".
O relatório “Women and Leadership in the News Media 2023: Evidence from 12 markets”, do Reuters Institute, concluiu que apenas 22% das posições de liderança nos meios analisados são ocupadas por mulheres. Esse número cai consideravelmente no mercado latino-americano, com apenas 5% no México e 13% no Brasil.
Juan Lorenzo Holmann, ex-diretor geral do jornal "La Prensa", está convencido de que a publicação, acossada pelo regime de Daniel Ortega, dará a volta por cima e se reerguerá, tal como em outros momentos de sua história. Ele também espera reencontrar a sua esposa na Nicarágua, de onde foi deportado para os Estados Unidos junto com mais de 200 presos políticos.
O jornalista Hélio Doyle foi destacado para liderar a reconstrução da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) após seis anos de desmandos e censura sob os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro. Doyle falou à LatAm Journalism Review sobre como o jornalismo será “um carro-chefe” na comunicação pública feita pela estatal.
A Rede de Jornalistas Venezuelanas realizou seu primeiro encontro com o objetivo de discutir o jornalismo feminista e o enfoque de gênero. Durante os três dias do evento, temas como lutas indígenas, crise climática, saúde mental, emergências humanitárias, tráfico de pessoas e direitos sexuais e reprodutivos também foram discutidos.
Um ano depois de chegar à Espanha para viver no exílio, o jornalista cubano Abraham Jiménez Enoa sente que o seu futuro profissional imediato está na crônica de longo fôlego. Esse é o gênero que ele escolheu para contar as complexidades de seu país em seu primeiro livro,"La Isla Oculta", publicado na Espanha em janeiro […]
A jornalista investigativa hondurenha Jennifer Ávila, repórter, diretora editorial e cofundadora do veículo Contracorriente, foi a vencedora da categoria Reconhecimento à Excelência do Prêmio Gabo 2023, tornando-se a primeira jornalista de seu país a receber a honraria, anunciou a Fundação Gabo na manhã desta segunda-feira (6). Na ata em que justifica a sua escolha, o […]
Miguel Ángel Mendoza tornou-se uma fonte de informação incontornável nas redes sociais em 19 de abril de 2018, quando os protestos contra o governo de Daniel Ortega eclodiram na Nicarágua. O trabalho de Mendoza levou as autoridades a o prenderem em 21 de junho de 2021. No último dia 9 de fevereiro, Mendoza esteve entre os 222 presos políticos inesperadamente libertados e deportados para os Estados Unidos após o governo declará-los apátridas.
Jornalistas e acadêmicos Quechua denunciaram a cobertura da grande mídia peruana dos recentes protestos políticos, alegando falta de representação das vozes indígenas nos noticiários. Estudantes de doutorado de origem Quechua na Universidade do Texas organizaram um webinar em 20 de fevereiro com jornalistas e estudiosos indígenas de várias regiões do país.
Meios e jornalistas na América Latina não perderam a oportunidade de se unir à onda das newsletters para criar comunidade, estabelecer uma relação íntima com o leitor e gerar receita. As newsletters tornaram-se centrais para a estratégia digital de vários meios de comunicação na região.
Praticamente todos os meios de comunicação e portais argentinos cobriram o julgamento do assassinato de Fernando Báez Sosa, filho de imigrantes paraguaios na Argentina. Foi a notícia mais compartilhada dos últimos meses no país sul-americano. No entanto, poucos meios falaram sobre a natureza racista do crime.
Jornalistas precisam encontrar novas formas de cobrir a migração, explorando outros ângulos que não o crime e a tragédia, e abordar o fenômeno com um enfoque em direitos humanos, disseram as palestrantes do terceiro webinar da série organizada pela Rede Pela Diversidade no Jornalismo Latino-Americano.