Em sociedades polarizadas, jornalistas que se tornam alvos de ataques de políticos populistas e seus apoiadores têm que ajudar uns aos outros, reportar apenas fatos checados e contar histórias aprofundadas, concluiram os palestrantes do painel “Polarização: Desafios para jornalistas que se tornam alvos em sociedades polarizadas”, que fez parte do webinar “Jornalismo em Tempos de Polarização e Desinformação na América Latina”,
A América Latina vive uma “era de ouro do jornalismo investigativo”, segundo a jornalista colombiana María Teresa Ronderos. Na conferência anual de Jornalismo Investigativo Global (GIJC), repórteres da América Latina compartilharam dicas e metodologias para investigar tudo, desde COVID-19 até corrupção.
Apostar em um jornalismo colaborativo, restabelecer a conexão com o público e incorporar o uso da tecnologia estão entre as medidas eficazes apresentadas pelas participantes da mesa “Como o jornalismo tem reagido a ondas de desinformação”, do webinar “Jornalismo em tempos de polarização e desinformação na América Latina”
Jornalistas que vivem e trabalham nas favelas do Rio trabalham pelo mantra "nós por nós" (informalmente, Nós, por Nós), criando suas próprias iniciativas de mídia com jornalismo por e para si mesmos. Eles fazem isso para falar sua própria voz ao seu próprio povo, aqueles que a mídia tradicional - e o Estado - geralmente esquece.
Um novo recurso está disponível para jornalistas e editores de língua portuguesa em busca de orientação sobre como cobrir e questionar temas científicos. O Manual de Edição de Jornalismo de Ciência, publicado originalmente em inglês pelo Knight Science Journalism Program do MIT, agora está disponível em uma edição brasileira, traduzido e adaptado por um grupo de jornalistas científicos.
No ano da eleição presidencial da Nicarágua, que ocorre em 7 de novembro, o presidente Daniel Ortega implementou limitações cada vez mais rígidas à liberdade de imprensa – uma movimentação que, segundo os críticos, faz parte de uma campanha de anos para silenciar a oposição política de Ortega.
Os jornalistas brasileiros passam a ter um importante recurso para reportar e editar jornalismo científico. Na sexta-feira, 5 de novembro, o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas e o Instituto Serrapilheira, do Brasil, publicarão a tradução para o português do KSJ Science Editing Handbook durante um webinar especial.
O parto durante a migração, a epidemia de Zika e pandemia de COVID-19 foram os temas vencedores da nona edição do Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde, que celebra a cobertura de saúde na América Latina.
A mais recente edição do Índice Chapultepec de Liberdade de Imprensa e de Expressão nas Américas, da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol), registrou uma melhoria de 4,2 pontos na média dos 22 países avaliados no continente. O panorama geral mais positivo vem com resultados ruins de três dos maiores países da região, Argentina, México e Brasil, que foram os que perderam mais pontos no ranking.
A América Latina e o Caribe registraram 123 homicídios de jornalistas nos últimos cinco anos. O México é o país com o maior número de jornalistas assassinados na região e no mundo, com 61 casos, segundo relatório da Unesco
No seu nono aniversário, o programa Cursos de Jornalismo do Centro Knight para Jornalismo nas Américas, que oferece treinamento online massivo para jornalistas, está celebrando um novo marco: atingiu mais de 260.000 alunos de mais de 200 países e territórios.
O CPJ publicou o Índice de Impunidade Global que classifica os 12 principais países onde os autores de crimes contra jornalistas ficam impunes. México e Brasil são os países da região que estão na lista.