Coletivo de mulheres jornalistas de Cuba busca arrecadar fundos para criar um abrigo e fornecer proteção a jornalistas que enfrentam assédio policial e judicial do Estado cubano, por exercerem sua profissão como jornalistas independentes.
80 organizações independentes de checagem de fatos em todo o mundo, incluindo 11 da América Latina, publicaram uma carta aberta à CEO do YouTube pedindo à plataforma que tome medidas efetivas contra informações falsas e enganosas.
Uma investigação confirmou que os telefones de 30 jornalistas salvadorenhos foram invadidos com software de espionagem Pegasus. O programa foi desenvolvido pela companhia israelense NSO Group. Em alguns casos, as datas das interceptações coincidem com a realização de investigações jornalísticas sobre o cenário político de El Salvador. Essas interceptações permitem total controle do aparelho: mensagens, ligações e extração de dados armazenados.
O bloqueio acontece sistematicamente em El Salvador, Guatemala, Venezuela e Brasil. Na maioria dos países latino-americanos não há lei que regule essa situação, que ameaça a liberdade de expressão e o trabalho jornalístico. No México e no Chile, os funcionários são proibidos de bloquear contas, mas às vezes os regulamentos não são seguidos.
O jornalista peruano Christopher Acosta recebeu uma pena de prisão suspensa de dois anos em um julgamento por difamação agravada e crimes contra a honra. O denunciante é o empresário e ex-candidato presidencial César Acuña, em quem Acosta baseia sua investigação jornalística no livro "Plata como cancha".
Há pelo menos quatro anos, a jornalista Juliana Dal Piva tenta “entender quem é Jair Bolsonaro”, como ela disse em entrevista à LatAm Journalism Review (LJR) – e ela talvez seja uma das jornalistas brasileiras mais dedicadas a essa missão. Dal Piva tem investigado o atual presidente do Brasil e seus familiares e, em suas reportagens, […]
Preparar-se física e psicologicamente para a cobertura de protestos é um dos aspectos mais importantes para prevenir a violência contra a imprensa. A LatAm Journalism Review conversou com especialistas sobre as principais recomendações a serem levadas em conta.
A América Latina é a região do planeta com mais mortes de profissionais de comunicação por coronavírus, com metade do total de óbitos registrados desde março de 2020, informou a organização Press Emblem Campaign.
Dois jornalistas foram mortos por membros de uma gangue no Haiti em 6 de janeiro. Um comunicado da polícia disse que seus corpos foram recuperados com "ferimentos de bala de grande calibre", segundo a AP. Várias organizações exigiram investigações rigorosas.
A organização Artigo 19, que documentou três violações e atentados à liberdade de imprensa em Jalisco em menos de um mês, disse que esses eventos mostram uma tendência do governo estadual de censurar a imprensa por meio de instâncias judiciais.
Jornalistas na capital peruana enfrentaram um número recorde de 105 casos de agressão enquanto faziam seus trabalhos, especialmente durante os meses das campanhas eleitorais presidenciais que foram marcadas por uma alta polarização social, política e da mídia.
Na média do ano, um veículo de comunicação foi descontinuado por mês no Brasil. Ao todo, pelo menos 12 títulos encerraram as suas histórias na imprensa do país no decorrer de 2021, conforme levantamento realizado pela reportagem do Portal Comunique-se.