Profissionais da Empresa Brasil de Comunicação, gestora de canais públicos de TV e rádio do governo federal, participaram de um ato na última sexta-feira (20 de maio) para denunciar supostas medidas de censura ocorridas após a troca do diretor-presidente da empresa, definida pelo presidente interino Michel Temer. As informações são do site Rede Brasil Atual.
A medida que os ataques cibernéticos contra jornalistas e organizações de notícias ficam mais comuns, também surgem mais cursos sobre segurança cibernética e guias para a proteção digital. Contudo, de acordo com uma pesquisa que analisou o tema, a maioria dos jornalistas não estão tomando as medidas necessárias para se protegerem.
Seis meses atrás, 50 milhões de toneladas de resíduos tóxicos foram derramadas no rio Doce, de uma mina de minério de ferro na cidade de Mariana, no “pior desastre ambiental que o Brasil já viu", como definiu a Presidente Dilma Rousseff, de acordo com a DW. O vazamento matou 19 pessoas e destruiu o distrito de Bento Rodrigues, no estado de Minas Gerais.
erca de 100 milhões de brasileiros que utilizam o Whatsapp para trocar mensagens tiveram o serviço bloqueado por um dia, a partir de segunda-feira, 2 de maio, por determinação de um juiz do interior do país. A medida teve imediata repercussão entre jornalistas, acostumados a usar o aplicativo em suas comunicações, e pelas empresas jornalísticas que o utilizam para distribuir notícias e interagir com os leitores.
Os Panama Papers, maior vazamento de documentos da história do jornalismo, deu origem a um esforço investigativo global, com a participação de cerca de 100 jornalistas latino-americanos, que permitiu destrinchar o funcionamento dos paraísos fiscais. Liderada pela jornalista espanhola Mar Cabra, a equipe de jornalismo de dados do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês) foi o cérebro desse trabalho, que exigiu a análise de 11,5 milhões de documentos e demonstrou que lidar com grandes bases de dados é cada vez mais essencial às investigações jornalísticas.
Na Venezuela, um país onde as restrições à imprensa estão na ordem do dia e o acesso à informação pública não é garantido por lei, estar informado sobre as decisões do governo pode ser problemático. Por isso, o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS) Venezuela junto à Transparência Venezuela estão lançando Vendata, uma plataforma online que busca oferecer de maneira simples a informação contida na Gaceta Oficial, uma espécie de Diário Oficial do país.
Enquanto no Equador os jornalistas que fizeram parte da investigação jornalística mundial conhecida como Panama Papers estão enfrentando uma “campanha de assédio” liderada pelo presidente Rafael Correa e seus seguidores, no Peru e no Panamá as reações mais adversas ocorreram dentro dos próprios meios de comunicação tradicionais e na sociedade civil, respectivamente.
Novos meios nativos digitais proliferam por toda América Latina. Eles têm sido criados por jornalistas que se transformaram em empreendedores, impulsionados por uma necessidade – opressão dos governos, crise nos meios tradicionais, algum tipo de censura – ou porque sentiam um impulso por inovar na internet.
A 17a edição do Simpósio Internacional de Jornalismo Online (ISOJ, na sigla em inglês), o encontro sobre jornalismo digital organizado pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, na cidade de Austin, Texas, em 15 e 16 de abril, permitiu descubrir quais as questões que mais preocupam os meios digitais em todo o mundo.
Ao percorrer a América Latina cobrindo crime organizado, o jornalista britânico Ioan Grillo identificou paralelos no modo de operação das grandes organizações criminosas - sejam elas do Rio de Janeiro, do México ou da Jamaica.
O diretor do Complexo Editorial Alfredo Maneiro (CEAM), empresa estatal venezuelana responsável pela venda de papel de jornal no país, foi processado pelos litigantes que consideram discriminatória a venda de papel que levou o jornal El Carabobeño a paralisar sua edição impressa, informou a ONG Espaço Público.
O empresário Ronan Maria Pinto, dono do jornal paulista Diário do Grande ABC, foi preso na sexta-feira, dia 1 de abril, durante a Operação Lava Jato, que investiga casos de corrupção no governo e em empresas brasileiras. A 27a fase da operação apura o destino de R$ 12 milhões de um empréstimo feito por outro empresário - metade deste valor teve Maria Pinto como destinatário final e a suspeita é de que teria comprado o silêncio do empresário a respeito de irregularidades cometidas pelo Partido dos Trabalhadores (PT), de acordo com o jornal Folha de São Paulo.