Um grupo de jornalistas se reuniu em 21 de fevereiro na Conferência Lozano Long 2014 na Universidade do Texas em Austin (UT) para refletir sobre sua cobertura das revoluções centro-americanas dos anos setenta a noventa. A discussão destacou testemunhos dos jornalistas e marcou a importência de um novo esforço dos Estudos e Coleções Latinoamericanos LLILAS Benson para criar a maior coleção de arquivos dedicados às guerras que sacudiram Nicarágua, Guatemala e El Salvador.
O governo de Nicolás Maduro continua reprimindo os veículos de notícias na Venezuela. Uma semana depois de cortar o sinal da emissora NTN24 enquanto transmitia ao vivo os protestos e de revogar a permissão de trabalho de jornalistas da CNN, o governo venezuelano, segundo confirmou o Twitter a BBC Mundo, está bloqueando as imagens publicadas no microblog no país. Logo depois de ter o sinal cortado, a NTN24 afirmou que sua conta de Twitter havia sido hackeada.
Jornalistas e cidadãos de países de língua portuguesa e espanhola interessados em jornalismo investigativo já contam com o guia preparado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) sobre o tema. Intitulada “Investigação a partir de histórias: um manual para jornalistas investigativo”, a obra foi lançada pela primeira vez em 2009 em inglês e ganhou uma versão em português e outra em espanhol esta semana.
Enquanto fazia negociações de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em Cuba, o governo colombiano espiou comunicações entre porta-vozes do grupo e jornalistas internacionais que cobriam o evento, de acordo com Univisión.
O canal colombiano NTN 24, que transmite por cabo na Venezuela, foi tirado do ar depois de informar sobre as massivas marchas e protestos em todo o país em 12 de fevereiro. Segundo Caracol Radio, o governo venezuelano observou que a cadeia está desinformando sobre os fatos.
Desde março de 2016, uma casa de dois andares e 300 metros quadrados em uma rua arborizada de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, tem sido um refúgio e um espaço de celebração para jornalistas brasileiros e estrangeiros e para quem se interessa por jornalismo e pelas transformações em ato neste campo.
A reconhecida blogueira cubana Yoani Sánchez anunciou na última sexta-feir, 31 de janeiro, que pensa em lançar um jornal digital em seu país durante o primeiro semestre de 2014. O anúncio foi feito durante o Hay Festival, na cidade colombiana de Cartagena.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol) aplaudiu a decisão da Corte Constitucional do Equador de aceitar a ação por inconstitucionalidade apresentada no ano passado contra a polêmica Lei Orgânica de Comunicação. A SIP espera que a ação reinicie o debate sobre as medidas estabelecidas pela lei que limitam a liberdade de expressão no país.
A Lei de Segredos Oficiais e Desclassificação da Informação Pública, aprovada discretamente pelo congresso de Honduras em 13 de janeiro, põe em risco o acesso à informação pública dos hondurenhos e a transparência do novo governo, segundo diversas organizações defensoras da liberdade de informação, como a Repórteres Sem Fronteiras.
O site Clases de Periodismo publicou esta semana um guia gratuito para jornalistas e comunicadores interessados em trabalhar com redes sociais.
Mónica Vecco, jornalista investigativa do Peru, denunciou na semana passada cinco pessoas --entre elas políticos e diretores de mídia -- por supostamente invadirem seu e-mail e utilizarem várias mensagens fora de contexto para acusá-la de ajudar um fugitivo a deixar o país. De acordo com a denúncia, as ações eram parte de um plano para denegrir sua imagem e, por extensão, os recentes esforços legislativos e jornalísticos de investigar um suposto caso de corrupção durante o governo do ex-presidente Alan García.
A organização Repórteres Sem Fronteiras, RSF, condenou as “tentativas de intimidação e de censura” contra jornalistas dos meios comunitários indígenas durante a mobilização nacional destes povos na Colômbia, publicou em seu portal.