Em 16 de abril, um tribunal supremo venezuelano condenou o El Nacional a pagar uma indenização ao vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, considerado o número dois do chavismo, por danos morais e difamação.
O ranking mundial de liberdade de imprensa da ONG Repórteres sem Fronteiras (RSF) confirmou uma tendência percebida na América Latina: uma piora geral nas condições para o exercício do jornalismo no continente. Dos 24 países da região analisados, 19 perderam pontos no levantamento da RSF.
Dsindicatos jornalísticos dos países latino-americanos têm pedido a seus governos que reconheçam o jornalismo como uma troca necessária de informações durante a pandemia. A América Latina é a região mais letal do mundo para jornalistas em termos de mortes por COVID-19.
As manifestações são um marco no país, porque, depois delas, o regime nicaraguense e apoiadores do partido governista, a Frente Sandinista de Libertação Nacional, se voltaram contra a imprensa e opositores.
A Associação Brasileira de Imprensa entrou com duas ações no Supremo Tribunal Federal para conter o uso abusivo de ações judiciais contra jornalistas. Já a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo lançou um programa para dar apoio jurídico a jornalistas independentes alvos de processos.
Jornalistas na ilha caribenha de São Vicente, de 389 km², estão mostrando como os moradores estão lutando com as erupções contínuas de La Soufrière, cinzas caídas, evacuações, escassez de água e danos a casas em meio a uma pandemia global.
Os governos de vários países latino-americanos contra-atacaram depois que o Departamento de Estado dos EUA divulgou seu relatório sobre as práticas de direitos humanos em todo o mundo, incluindo comentários sobre a liberdade de expressão e de imprensa. No entanto, grupos de liberdade de imprensa e jornalismo comemoram a divulgação em países criticados por ataques e restrições a jornalistas.
Com as normas de distanciamento social, o controle sobre quem faz perguntas aumentou na América Latina e no Caribe – isso quando as perguntas chegam a ser feitas.
Em solidariedade aos jornalistas independentes que continuam a denunciar, investigar e informar a sociedade nicaraguense, 470 jornalistas de 40 países assinaram uma carta contra a repressão do governo.
Jornalistas e especialistas atribuem o aumento dos ataques a um padrão repressivo do governo e ao momento político da Venezuela, de retomada da Assembleia Nacional pelo chavismo
Para comemorar o dia na LatAm Journalism Review (LJR), perguntamos a jornalistas de rádio da América Latina e do Caribe por que o rádio é importante para a liberdade de imprensa na região.
2020 foi talvez o ano em que o rádio demonstrou mais claramente seu impacto e importância na sociedade. Esse "meio de comunicação jovem" de 110 anos - como a diretora-geral da UNESCO Audrey Azoulay se refere - tem uma taxa de penetração de 75% nos países em desenvolvimento.