Edison Lanza, Relator Especial para a liberdade de expressão da CIDH; Ricardo Pérez Manrique, juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos; Joan Barata, especialista espanhol; e Guilherme Canela, chefe da seção de Liberdade de Expressão e Segurança de Jornalistas da Unesco Participaram do webinar “Desafios legais para a proteção da liberdade de expressão em tempos de COVID-19”.
**Esta é a segunda matéria de um especial sobre jornalistas venezuelanos que deixaram seu país em busca de trabalho e segurança, e que criaram iniciativas jornalísticas no exterior.
No México, quando um jornalista faz uma pergunta crítica ao presidente durante suas coletivas de imprensa, ele é atacado nas mídias sociais disse a jornalista mexicana Gabriela Warkentin, da W Radio, durante evento “Mídia e democracia em tempos de raiva digital e polarização na América Latina”.
Nunca antes na história do Brasil jornalistas e meios de notícias foram atacados da maneira como estão sendo alvo agora, disse Leandro Demori, editor executivo do site de investigação The Intercept Brasil.
O editorial “O lugar de cada um”, publicado no dia 5 de novembro no jornal O Globo, é mais um desdobramento na tensa relação entre Bolsonaro e a imprensa, alimentada pelos recorrentes ataques do presidente ao jornalismo crítico.
Cartunista Pedro X. Molina falou sobre a atual crise política na Nicarágua e como a mídia crítica se tornou alvo no processo. Sua fala foi parte do evento “Mídia e democracia em tempos de cólera e polarização digital na América Latina”.
Vinte anos atrás, os jornalistas não poderiam imaginar a situação atual da imprensa na Venezuela, segundo Luz Mely Reyes, diretora e cofundadora do site Efecto Cocuyo.
A organização também observou que em Brasil, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, México e Nicarágua “se agrava a estigmatização de meios e jornalistas”.
A imprensa independente também processou o governo, pela primeira vez segundo 14yMedio, a revogação de leis que violam o direito à liberdade de expressão e a legalização da mídia independente.
Ele também se destacou por sua defesa da liberdade de imprensa. De fato, ele foi diretor da Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) da Colômbia e colunista dos jornais El Espectador, El Colombiano e El Heraldo.
Esse plano de ação busca "criar um ambiente livre e seguro para jornalistas e trabalhadores dos meios de comunicação em todo o mundo", de acordo com o comunicado.
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, negou que a recente portaria que autoriza a deportação sumária de estrangeiros ‘perigosos’ possa ser usada contra o jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept. No entanto, disse que há a possibilidade de o jornalista ser preso no Brasil.