Um ex-jornalista mexicano que esperou oito anos por asilo nos Estados Unidos foi salvo por um período de permanência emergencial no início desta semana, pouco depois que funcionários do departamento de Imigração e Alfândega americano (ICE, na sigla em inglês) o colocaram em algemas e entregaram uma ordem de deportação a seu advogado. De um centro de processamento em El Paso, Emilio Gutiérrez […]
Defensores da liberdade de expressão procuram respostas depois que uma jornalista britânica que cobriria a conferência da Organização Mundial do Comércio foi deportada da Argentina. Na madrugada do dia 8 de dezembro, Sally Burch foi mandada de volta para Quito, no Equador, onde trabalha como editora-executiva da Agencia Latinoamericana de Información. De acordo com o The Guardian, ela foi incluída em uma lista de 63 pessoas banidas do evento, que ocorre entre os dias 10 e 13 de dezembro.
Três jornalistas latino-americanos aparecem no censo anual global de jornalistas presos do Comitê de Proteção a Jornalistas (CPJ). O guatemalteco Jerson Antonio Xitumul Morales, o equatoriano Enrique Rosales Ortega e o venezuelano Braulio Jatar são três dos 262 jornalistas encarcerados ao redor do mundo, de acordo com o levantamento publicado em 13 de dezembro.
No México, jornalistas vivem sob o terror da violência da qual são alvo, e embora o governo tenha criado mecanismos de proteção a estes profissionais, a impunidade e a insegurança continuam sendo a tônica em todo o país. Estas são algumas das conclusões de David Kaye, relator especial da ONU para a promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão, e Edison Lanza, relator especial da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para a liberdade de expressão, ao concluir uma missão de uma semana no México.
A Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) da Colômbia repudiou as ameaças contra jornalistas Jineth Bedoya Lima e Salud Hernández Mora, além de líderes políticos e sociais, supostamente feitas por um bloco do grupo armado ilegal Águilas Negras por meio de um panfleto. A organização também exigiu que as autoridades garantam proteção para que os jornalistas possam continuar com seu trabalho.
O jornalista venezuelano Jesús Medina anunciou no dia 23 de novembro que saiu do país devido a ameaças contra ele e sua família em função de seu trabalho. Medina passou dois dias desaparecido no começo de novembro, no que ele qualifica como um sequestro em razão de sua reportagem sobre como a prisão de Tocorón, no norte da Venezuela, é supostamente controlada pelos presos que cumprem pena no local.
Quinze jornalistas e organizações de liberdade de expressão americanos lançaram uma carta conjunta pedindo ao departamento de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE, na sigla em inglês) que "suspendam os esforços" para deportar Emilio Gutiérrez, um ex-repórter mexicano que fugiu para o país há nove anos por ameças contra sua vida. Em 16 de novembro, a ICE disse a Gutiérrez-Soto que ele e […]
Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil manteve a censura sobre o blog do carioca Marcelo Auler. O ministro Alexandre de Moraes negou o seguimento de uma reclamação protocolada pelo jornalista, que pedia uma liminar para suspender uma sentença que impede a publicação de duas reportagens.
O cidadão peruano e norte-americano Miguel Arévalo Ramírez entrou com vários processos contra jornalistas e meios de comunicação do Peru por difamação agravada, informou Ojo Público no dia 7 de novembro. Ramírez os acusa por terem noticiado as investigações contra ele da Direção Antidrogas da Polícia peruana (Dirandro), da Procuradoria Antidrogas do Peru e do DEA (sigla em inglês para Órgão para o Controle de Drogas) dos Estados Unidos e pede US$ 210 milhões de dólares em reparação.
Atualização (7 de novembro): O jornalista Jesús Medina foi encontrado vivo na segunda-feira, 6 de novembro, à noite, no quilômetro 1 da rodovia Caracas - La Guaira. O jornalista estava seminu e com graves golpes em seu rosto e em seu corpo, informou El Nacional.
Por assediar, perseguir, censurar e estabelecer marcos legais contra jornalistas e meios de comunicação venezuelanos, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou as práticas do governo Nicolás Maduro contra a liberdade de imprensa e de expressão.
O projeto “Forbidden Stories”, lançado pelas organizações Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Freedom Voices Network (Rede de Vozes pela Liberdade) em 31 de outubro, pretende proteger as “histórias proibidas” de jornalistas que estão em risco ou sob ameaça por fazer seu trabalho: reportar.