Carlos Fernando Chamorro, diretor da revista da Nicarágua Confidencial, disse que o exército do país tem espionado a sua publicação e os seus funcionários.
A detenção de ao menos dois jornalistas comunitários e o ataque a outros dois repórteres enquanto cobriam a remoção de barracos em uma favela no Rio de Janeiro gerou críticas contra a Polícia Militar, acusada de violar a liberdade de expressão.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) divulgou um relatório especial com um panorama das mudanças da mídia em Cuba e dos obstáculos à liberdade de imprensa.
O site de jornalismo investigativo peruano Ojo Público e o escritório alemão da organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF) iniciaram um projeto para listar os proprietários dos meios de comunicação com maior audiência e renda no Peru, com o objetivo de criar um relatório de pesquisa e uma base de dados pública, que será atualizada constantemente.
A pesquisadora Olga Khrustaleva está buscando jornalistas e ativistas na América Latina que queiram partilhar suas experiências de censura na internet. Seu objetivo é mapear os tipos de censura da Internet na região e descobrir como jornalistas e ativistas estão mudando o seu comportamento por isso.
A denúncia do juiz da Suprema Corte de Justiça Javier Villa Stein contra o site peruano de jornalismo investigativo e de dados Ojo Público, por publicar uma reportagem sobre o seu patrimônio financeiro e imobiliário, foi rejeitada pela Direção Geral de Proteção de Dados Pessoais (DGPDP) do Ministério da Justiça, informou Ojo Público.
Foi anulada a sentença contra Rafael León Rodríguez, jornalista peruano que, em 3 de maio, foi condenado por difamação a um ano de prisão - pena que seria cumprida em liberdade condicional - e a pagar uma reparação de S/.6.000 nuevos soles (cerca de US$1.800 dólares), informou La República.
Em Honduras, o jornalista investigativo Ariel Armando D’Vicente Jarquín, de 48 anos, foi condenado a três anos de prisão pelo crime de difamação em prejuízo de um ex-chefe policial, segundo o Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ, em sua sigla em inglês).
As manifestações na capital da Venezuela, Caracas, que ocorreram em 1 de setembro, terminaram com denúncias de restrições à liberdade de imprensa e de expressão, que incluíram ataques e detenções temporárias de alguns trabalhadores de meios de comunicação, assim como a proibição da entrada no país de correspondentes internacionais.
O governo brasileiro alterou a estrutura e as regras de nomeação e exoneração de presidentes da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que administra uma agência de notícias e as emissoras de rádio e TV do governo federal. As mudanças extinguem o Conselho Curador da estatal que tinha sido criado para dar à EBC autonomia em relação ao governo.