Profissionais de imprensa do México e do Equador celebraram o Dia do Jornalista esta semana, mas o panorama nos dois países é desolador, segundo os jornais Vanguardia e Hoy. O México, país onde sete jornalistas foram assassinados em 2011 e considerado um dos mais perigosos do mundo para o exercício da profissão, comemorou o Dia do Jornalista na quarta-feira 4 de janeiro. No dia seguinte, foi a vez do Equador, onde o presidente Rafael Correa tenta limitar a liberdade de expressão.
Ao contrário do que prometeu o presidente peruano Ollanta Humala durante sua campanha, as condenações de jornalistas à prisão estão aumentando, denunciou a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) na quinta-feira 5 de janeiro.
A jornalista Rita Lisauskas foi comunicada por telegrama nesta quinta-feira, 5 de janeiro, que teve o contrato com a Rede TV! rescindido por "divulgar informação sigilosa do canal", de acordo com a coluna Zapping, da Folha de S. Paulo. Em dezembro, a âncora do telejornal "Rede TV! News" foi suspensa por reclamar em seu Facebook do atraso de salários na emissora, segundo o jornal O Dia.
O balanço anual da Sociedade Interamericana de Imprensa sobre a liberdade de imprensa apontou 2011 como um dos mais "desafiadores e trágicos" anos para a maioria dos jornalistas da região, disse a entidade em um comunicado.
A comunidade árabe na Argentina repudiou uma caricatura publicada em 31 de dezembro no jornal Clarín em que é retratado um homem com sandálias, turbante e um cinto de dinamite em uma banca para vender fogos de artifício importados, informou a agência de notícias UPI.
A Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) e o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) condenaram a decisão da Justiça do Equador, que sentenciou o diretor do diário Hoy, Jaime Mantilla Anderson, a três meses de prisão por injúria, segundo a EFE.
O jornal Diário do Litoral denunciou, em nota divulgada pelo Portal Vermelho nesta segunda-feira, 2 de janeiro, que seus repórteres estariam sofrendo intimidações após a publicação de uma reportagem com denúncias de que seguranças de condomínios de uma praia no Guarujá, litoral paulista, estariam atuando como "milícias".
Três jornalistas e uma fotógrafa da Guatemala figuram em uma lista de 52 pessoas denunciadas pelo suposto envolvimento no sequestro, tortura e assassinato de diplomatas durante a guerra civil no país.
Este post é parte de uma série produzida pelo Centro Knight para debater a exigência do diploma de curso superior em Jornalismo como requisito para o exercício da profissão de jornalista, após a aprovação no Senado de Proposta de Emenda Constitucional que prevê o restabelecimento da exigência, derrubada pelo Supremo Tribunal Federal em 2009. Convidamos […]
Um blogueiro equatoriano que criou as hashtags 30S e 30-S para seguir notícias no Twitter sobre uma revolta de policiais ocorrida no dia 30 de setembro de 2010 no país se opõe à tentativa do governo de registrar a sigla 30S como marca.
O jornalista Gilbert Guzmán, da Noticiarios SIN, renunciou ao cargo de apresentador na emissora de TV, da República Dominicana, após ser acusado de censurar um vídeo em seu telejornal, informou o Diario Libre.
Deputados do partido oficial argentino "Frente para a Vitória" aprovaram uma controversa lei que declara de “interesse público” a fabricação e importação do papel-jornal, de acordo com o La Nación.