Claudia Duque luta por justiça há duas décadas após ser perseguida e ameaçada por agentes do governo. Agora que o Estado planeja oferecer um pedido de desculpas, por que se recusa a aceitá-lo?
Uma pesquisa realizada pelo Foro de Periodismo Argentino (FOPEA) revelou um cenário preocupante na profissão: jornalistas mulheres na Argentina enfrentam diversas formas de violência no exercício do jornalismo, com impactos significativos em sua saúde mental, no seu desenvolvimento profissional e até na liberdade de expressão no país. Pesquisadoras do estudo "Periodistas Amenazadas: investigar para protegerlas" (Jornalistas Ameaçadas: investigar para protegê-las, em tradução livre) entrevistaram 215 jornalistas de todas as províncias argentinas e identificou que 70% das participantes relataram ter sido víti
Na região fronteiriça entre Equador e Colômbia, onde o jornalista Patricio Aguilar foi assassinado no mês passado, a violência, a precariedade e a falta de proteção do Estado estão levando os jornalistas à autocensura ou ao abandono da profissão, agravando o vazio de informações na região.
Ao menos seis jornalistas dominicanos foram alvo de ataques online após serem acusados de receber apoio do governo dos EUA, evidenciando como as narrativas políticas dos EUA repercutem na América Latina.
Jornalistas mulheres em El Salvador enfrentam abusos constantes online, incluindo difamação e ameaças de violência sexual. Algumas optam por se autocensurar e se retirar dos espaços públicos e online.
Novo relatório documenta mais de 400 ataques online contra jornalistas, ativistas e profissionais de organizações sem fins lucrativos em toda a região. Governos e crime organizado estão entre os principais responsáveis.
Em menos de um mês, pelo menos quatro jornalistas foram assassinados no México, Peru e na Colômbia por motivos que podem estar ligados ao seu trabalho. Segundo especialistas, esses números são a prova de que a violência continua sendo uma das principais formas de censura em muitos países da região.
O desaparecimento de Carlos Correa, defensor da liberdade de expressão, e o bloqueio generalizado do TikTok indicam uma escalada da repressão no início do terceiro mandato de Nicolás Maduro.
A tentativa fracassada de reabrir um hospital em um bairro controlado por gangues em Porto Príncipe resultou na morte de dois repórteres e deixou sete feridos.
A América Latina continua sendo uma das regiões mais perigosas do mundo para jornalistas, com criminosos cometendo assassinatos e governos prendendo profissionais de imprensa para calá-los.
Em um cenário de crescente violência contra a imprensa mexicana, nove veículos de diferentes regiões do país aprenderam a desenvolver protocolos personalizados de segurança física, digital e patrimonial, adaptados às suas realidades específicas, como parte do programa Redações Mais Seguras (R+S), uma iniciativa da SIP e da Google News Initiative.
A violência de gênero contra jornalistas no Brasil segue uma tendência de queda, mas os números ainda preocupam representantes das organizações de mídia. De acordo com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), até novembro de 2024 foram registrados 71 casos, o menor índice desde o início do monitoramento em 2021. Apesar disso, a gravidade […]