Três jornalistas na Venezuela e um blogueiro no Brasil estão entre os pelo menos 251 jornalistas presos em todo o mundo por causa de seu trabalho.
Agentes da Polícia Nacional da Nicarágua invadiram a redação da revista Confidencial em torno da meia-noite de 13 de dezembro, levando consigo equipamentos de informática e documentos, de acordo com relatórios da publicação.
O diretor-executivo de um meio de notícias da Nicarágua que denunciou perseguição do governo nas últimas semanas é agora alvo de múltiplas ações judiciais.
Um repórter no Estado de Nayarit, no México, foi encontrado morto em 1º de dezembro, tornando-se o primeiro assassinato de jornalista registrado sob o comando do novo presidente, Andrés Manuel López Obrador.
Um jornalista salvadorenho que está detido nos EUA há quase oito meses recebeu uma suspensão temporária de remoção enquanto um tribunal de Atlanta considera seu recurso.
Na América Latina em 2018, 10 jornalistas foram assassinados por organizações criminosas em represália a suas reportagens, de acordo com um relatório recente da Repórteres sem Fronteiras (RSF).
Nos últimos dias, pelo menos sete jornalistas independentes da Nicarágua relataram ter sofrido ameaças de morte, perseguição e assédio de paramilitares, invasões em suas propriedades, prisões e detenções arbitrárias.
O jornalista de Veracruz Rodrigo Acuña está em estado grave depois de ser baleado por desconhecidos na porta de sua casa na noite de 23 de novembro, no México.
O vereador suspeito de encomendar o assassinato do radialista Jairo de Souza, morto no estado brasileiro do Pará em 21 de junho deste ano, se entregou à polícia, de acordo com a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).
No México, matar um jornalista é como “matar ninguém”. Assim atestam os altos índices de violência contra comunicadores e de impunidade nestes casos. Desta premissa partiu o coletivo Reporteras en Guardia, que reúne 140 jornalistas - todas mulheres - em 24 dos 32 Estados mexicanos (incluindo a Cidade do México) dedicadas a lembrar cada um dos 176 colegas assassinados ou desaparecidos no país do ano 2000 até outubro de 2018.