À medida que a crise sociopolítica na Venezuela se aprofunda e o presidente Nicolás Maduro luta para permanecer no poder, os jornalistas do país são alvos de ataques, prisões, roubo de material de trabalho e bloqueio de sites e canais de televisão.
O jornalista haitiano Robenson Sanon foi atingido por uma bala em seu antebraço enquanto cobria protestos em Porto Príncipe, no dia 13 de fevereiro.
Um radialista veterano foi morto no Estado de Tabasco, no México, em 9 de fevereiro, fazendo dele o segundo profissional de mídia assassinado no país neste ano.
O jornalista alemão Billy Six, preso na Venezuela desde meados de novembro, iniciou no dia 3 de fevereiro uma nova greve de fome e “exige sua imediata liberação”, conforme informou a organização venezuelana Espacio Público.
Os casos de agressões a jornalistas no Brasil cresceram 36,7% entre 2017 e 2018, de acordo com relatório recente da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj). Foram 135 ocorrências de violências, com 227 vítimas, segundo a entidade.
O fotojornalista brasileiro Daniel Arroyo foi atingido por uma bala de borracha disparada por um policial militar (PM) nesta quarta-feira, 16 de janeiro. Ele cobria um protesto contra o aumento da tarifa de transporte público em São Paulo quando foi ferido no joelho direito.
A viúva e a filha do jornalista Ángel Gahona, que foi morto no ano passado enquanto cobria protestos na Nicarágua, receberam asilo do governo dos Estados Unidos, informou o jornal La Prensa.
Quase 15 anos após ordenar o assassinato do radialista paraguaio Samuel Romã, o ex-prefeito brasileiro Eurico Mariano vai começar a cumprir sua pena de 17 anos de prisão.
O México continua sendo o país que não está em conflito armado mais mortífero para jornalistas no mundo. Essa foi uma das conclusões alcançadas por diversas organizações que defendem a liberdade de imprensa no final de 2018.
Três jornalistas na Venezuela e um blogueiro no Brasil estão entre os pelo menos 251 jornalistas presos em todo o mundo por causa de seu trabalho.
Agentes da Polícia Nacional da Nicarágua invadiram a redação da revista Confidencial em torno da meia-noite de 13 de dezembro, levando consigo equipamentos de informática e documentos, de acordo com relatórios da publicação.
O diretor-executivo de um meio de notícias da Nicarágua que denunciou perseguição do governo nas últimas semanas é agora alvo de múltiplas ações judiciais.