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Violência Contra Jornalistas

mural painted on a wall shows 4 journalists who disappeared in mexico

México é país com mais jornalistas desaparecidos no mundo; casos têm 100% de impunidade

Narcotráfico, narcopolítica e negligência no tratamento de desaparecimentos de jornalistas colaboram para a total impunidade desses crimes no México. Desaparecimentos têm impacto social similar aos assassinatos e são ainda mais devastadores para as famílias dos desaparecidos, disse Sara Mendiola, da organização Propuesta Cívica, à LatAm Journalism Review.

woman holding her hands up asking for respect during feminist demonstration

Na pioneira Argentina, 83% das editoras de gênero já foram alvo de violência digital, aponta pesquisa

Desde 2019, 13 meios de comunicação argentinos criaram o posto de editora de gênero, o que faz do país o terreno mais fértil na América Latina para essas profissionais. Uma pesquisa inédita ouviu 12 delas e constatou que as editoras são alvo de violência online com assustadora frequência, e que a maioria delas não se intimida perante os ataques.

man with some tape on his mouth cannot speak, with the flags of Brazil and Paraguay in the background

Narcotráfico faz jornalistas se autocensurarem em cidades de fronteira entre Brasil e Paraguai

O avanço do tráfico de drogas em cidades como como Pedro Juan Caballero e Ponta Porã ameaça os profissionais que cobrem o tema na região. A LatAm Journalism Review entrevistou quatro repórteres que explicam como se se protegem para não ficarem expostos às ameaças do crime organizado.

A camera, a newspaper and a microphone lay on the floor with a crime scene in the background.

Com dois jornalistas assassinados em uma semana e sete até agora neste ano, imprensa no México clama por justiça e proteção

Os assassinatos de Nelson Matus e Luis Martín Sánchez, ocorridos neste mês, elevam para sete o número de jornalistas assassinados no México até agora em 2023, o que provocou a condenação de organizações de todo o mundo. Em Guerrero, o segundo estado mexicano mais perigoso para o jornalismo, grupos de jornalistas acusam a impunidade e exigem segurança.

Rede ‘Tecidos Solidários’ dá apoio crucial a famílias de jornalistas assassinados e desaparecidos no México

Para enfrentar a violência implacável e as ameaças contra jornalistas no México, a ONG de direitos humanos Propuesta Cívica criou a rede Tejidos Solidarios. Esta iniciativa emprega uma metodologia única para fornecer apoio psicoemocional e jurídico às famílias de jornalistas assassinados e desaparecidos. Além disso, protege a memória daqueles que dedicaram suas vidas ao trabalho de investigar e relatar.

Como jornalistas de 10 países investigaram o crime organizado na Amazônia em memória de Dom Phillips e Bruno Pereira

O Projeto Bruno e Dom, liderado pela organização francesa Forbidden Stories, reuniu mais de 50 profissionais de 16 meios jornalísticos para continuar o trabalho do jornalista britânico Dom Phillips, que acompanhava o indigenista brasileiro Bruno Pereira quando os dois foram assassinados em junho de 2022. A LatAm Journalism Review (LJR) conversou com alguns dos jornalistas envolvidos nesse esforço colaborativo.

hand with pen tied to a rope, depicting the idea of freedom of the press

2022 foi o ano mais violento para a imprensa na América Latina, mostra relatório da Voces del Sur; Repórteres Sem Fronteiras também aponta deterioração

No âmbito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, as organizações Voces Del Sur e Repórteres Sem Fronteiras apresentam relatórios anuais sobre violações da liberdade de expressão, liberdade de imprensa e acesso à informação na América Latina. 2022 foi um ano violento na região, com 31 assassinatos e quase 2 mil ataques contra jornalistas.

woman standing and looking at the camera

Ameaças do crime organizado e inação do poder público no Equador motivam exílio de jornalistas

A saída de duas pessoas jornalistas do Equador após receberem ameaças de morte é a evidência mais recente do aumento da insegurança para esses profissionais no país. No exílio, Karol Noroña falou à LatAm Journalism Review (LJR) sobre o contexto, documentado por organizações da sociedade civil, de fortalecimento do crime organizado e inação do Estado para proteger jornalistas.

Cover pages of newspapers from the North of Mexico with a map of the U.S.-Mexico border as a background.

Mulheres repórteres do norte do México contam como fazem jornalismo investigativo em meio a violência e precariedade no trabalho

No painel "Como investigar a corrupção no norte do México", parte do festival "Contra el Olvido" (“Contra o esquecimento”), no estado de Tamaulipas, as jornalistas Melva Frutos, Ana Victoria Félix, Priscila Cárdenas e Shalma Castillo contaram como enfrentam ameaças, falta de recursos e indiferença da sociedade em seu esforço por fazer reportagens investigativas sobre insegurança e corrupção.

Young woman journalist with long black hair points a camera to a fence covered with protest signs in Peru

Assédio judicial contra jornalistas feministas: dois casos atuais na América Latina

As jornalistas Catalina Ruiz-Navarro, da Colômbia, e Graciela Tiburcio Loayza, do Peru, falam sobre o assédio judicial de que são alvo por exercer sua profissão, e que se apresenta como uma consequência por tornar públicar denúncias de abuso e assédio sexual contra homens com poder.