A Promotoria Especial para Crimes Contra a Liberdade de Expressão acusou três pessoas, duas delas policiais, de participação na tentativa de assassinato de um jornalista, informou o El Universal. Por motivos de segurança, o nome do profissional não foi divulgado.
Os jornalistas da América Central não estão preparados para cobrir a violência, o crime organizado e o tráfico de drogas que migram do México em direção ao Sul do continente, afirmou Carlos Dada, editor e fundador do jornal digital de El Salvador El Faro e vencedor do Prêmio para a Imprensa da Associação de Estudos Latino-Americanos em 2010.
O jornalista peruano Roberto Gálvez afirmou ter recebido ligações com insultos e ameaças pouco depois de depor na investigação sobre o assassinato do prefeito de Mayor Aucayacu, Wilder Miranda, informou a agência Inforegión, para a qual Gálvez trabalha.
Um relatório da Fundação MEPI afirma que a imprensa local no México noticia menos de 5% dos assassinatos, ataques e episódios de violência ligados ao crime organizado no país e o silêncio imposto pelos cartéis criou "buracos negros de informação".
A Câmara dos Deputados do México aprovou o orçamento federal para 2011, que prevê mais de US $2 milhões para a proteção de jornalistas, informou o jornal El Universal. Os recursos serão destinados a serviços médicos, gastos funerários e indenizações.
O jornalista Rodrigo Sepúlveda, da rádio Nihuil, em Mendoza, na Argentina, foi assaltado e ameaçado por três homens armados que levaram seu celular e sua carteira, enquanto ele fazia uma transmissão ao vivo na tarde de terça-feira, 16 de novembro, no bairro La Gloria, informou o jornal Los Andes. Os ouvintes puderam acompanhar o incidente ao vivo até que os assaltantes desligaram o celular.
O repórter do jornal peruano Líbero Gustavo Peralta prestou queixa contra vários policiais por “abuso de autoridade e agressão”, informou o La República. Um dos policiais teria provocado uma fratura no braço esquerdo do jornalista ao agredi-lo durante a cobertura de uma partida de futebol, no dia 13 de novembro.
Diversos jornalistas foram agredidos por seguranças de um hotel em Cancún, no México, onde uma explosão no domingo deixou sete mortos e 18 feridos, informaram os jornais La Crónica de Hoy e El Universal. Os seguranças também lançaram sprays de gás lacrimogêneo nos jornalistas, dizem as publicações.
A demissão do apresentador de TV Fazeer Mohammed pelo Caribbean New Media Group (CNMG), grupo estatal de comunicação de Trinidad e Tobago, gerou protestos entre ativistas e organizações de jornalismo, para os quais o jornalista teria sido dispensado por ser muçulmano, informou o Trinidad Express.
A Fundação para a Liberdade de Expressão do México (Fundalex) e a espanhola Associação de Imprensa de Cádiz (APC) firmaram um acordo para que jornalistas mexicanos ameaçados por exercer a profissão possam se refugiar na Espanha, informou a agência EFE.